Jeaninne Maria Monteiro Freitas, Priscilla Kelly Andrade de Lima, Kelly Regina Wanderley Falcão
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Abstract
Introdução: A Doença Renal Crônica progride até se tornar necessário a terapia renal substitutiva como a hemodiálise, diálise peritoneal ou o transplante renal. O paciente em hemodiálise pode cursar com constipação intestinal, devido a uma alimentação pobre em fibras ocasionada pela restrição de potássio e fósforo da dieta, baixa ingestão de líquidos preconizada no tratamento hemodialítico e medicamentos. Objetivos: Investigar o consumo de fibras alimentares nos pacientes em tratamento hemodialítico, a ingestão hídrica, o uso de quelante de fósforo e o potássio sérico. Material e métodos: Foram aplicados questionários para frequência de consumo de alimentos, ingestão hídrica, funcionamento intestinal e uso de quelante de fósforo. O potássio sérico foi coletado pelo programa utilizado na clínica. Resultados: Dos 197 entrevistados, 36,8% afirmaram ter constipação, com prevalência nas mulheres. Aqueles com ingestão hídrica de 200 a 400 ml/dia apresentaram 43,9% de constipação, os que faziam uso de quelante de fósforo 37% demonstraram esta condição. A normocalemia prevaleceu em 44,4% daqueles com constipação e a ingestão de alimentos ricos em fibras foi deficiente. Conclusão: A constipação intestinal foi prevalente nas mulheres, naqueles com ingestão hídrica < 500 ml, com uso de quelante de fósforo e naqueles com déficit no consumo de fibras.Palavras-chave: doença renal crônica, terapia renal substitutiva, constipação intestinal, fibras alimentares.Â