J. Mendes, Alexandrina Monteiro, C. Tamayo, A. Miguel
{"title":"教育研究(数学):以社会文化实践为重点的数学思维方式","authors":"J. Mendes, Alexandrina Monteiro, C. Tamayo, A. Miguel","doi":"10.54541/reviem.v2i2.43","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta trabalhos que vêm sendo desenvolvidos há 14 anos pelo grupo de pesquisa interinstitucional \"Educação, Linguagem e Práticas Socioculturais - Phala\". Essas produções são resultado de pesquisas que buscam a articulação entre esses campos sob diversas lentes teóricas. Como uma base precursora dos estudos voltados para as questões socioculturais no interior da Educação Matemática, a Etnomatemática provocou um deslocamento sobre as formas de se pensar os saberes matemáticoS. Como efeito desses movimentos, por nós entendidos como contracondutas no sentido foucaultiano, a Etnomatemática possibilitou a emergência de diferentes olhares em torno das formas de pensar e fazer matemática. Abordamos alguns dos efeitos dessas pesquisas, tanto na perspectiva pedagógica como na forma e prática de se pensar e elaborar a pesquisa acadêmica, em especial aquelas inspiradas na proposta filosófica da terapia wittgensteiniana, na desconstrução derridiana e na arqueogenealogia foucaultiana, bem como nos estudos que adotam uma postura decolonial frente aos saberes. Nesses estudos identificamos dois aspectos: um primeiro referente a um olhar de unicidade da matemática, o qual é fortemente questionado por esse grupo que assumiu o uso de matemáticaS, no plural. E, segundo, identificamos rastros transgressores e decoloniais que emergem ao se praticar a pesquisa com estas apostas teórico-metodológicas.","PeriodicalId":52046,"journal":{"name":"Avances de Investigacion en Educacion Matematica","volume":"62 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.7000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Pesquisa em Educação (Matemática): formas de pensar as matemáticaS focalizando práticas socioculturais\",\"authors\":\"J. Mendes, Alexandrina Monteiro, C. Tamayo, A. Miguel\",\"doi\":\"10.54541/reviem.v2i2.43\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo apresenta trabalhos que vêm sendo desenvolvidos há 14 anos pelo grupo de pesquisa interinstitucional \\\"Educação, Linguagem e Práticas Socioculturais - Phala\\\". Essas produções são resultado de pesquisas que buscam a articulação entre esses campos sob diversas lentes teóricas. Como uma base precursora dos estudos voltados para as questões socioculturais no interior da Educação Matemática, a Etnomatemática provocou um deslocamento sobre as formas de se pensar os saberes matemáticoS. Como efeito desses movimentos, por nós entendidos como contracondutas no sentido foucaultiano, a Etnomatemática possibilitou a emergência de diferentes olhares em torno das formas de pensar e fazer matemática. Abordamos alguns dos efeitos dessas pesquisas, tanto na perspectiva pedagógica como na forma e prática de se pensar e elaborar a pesquisa acadêmica, em especial aquelas inspiradas na proposta filosófica da terapia wittgensteiniana, na desconstrução derridiana e na arqueogenealogia foucaultiana, bem como nos estudos que adotam uma postura decolonial frente aos saberes. Nesses estudos identificamos dois aspectos: um primeiro referente a um olhar de unicidade da matemática, o qual é fortemente questionado por esse grupo que assumiu o uso de matemáticaS, no plural. E, segundo, identificamos rastros transgressores e decoloniais que emergem ao se praticar a pesquisa com estas apostas teórico-metodológicas.\",\"PeriodicalId\":52046,\"journal\":{\"name\":\"Avances de Investigacion en Educacion Matematica\",\"volume\":\"62 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.7000,\"publicationDate\":\"2022-06-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Avances de Investigacion en Educacion Matematica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54541/reviem.v2i2.43\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Avances de Investigacion en Educacion Matematica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54541/reviem.v2i2.43","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH","Score":null,"Total":0}
Pesquisa em Educação (Matemática): formas de pensar as matemáticaS focalizando práticas socioculturais
Este artigo apresenta trabalhos que vêm sendo desenvolvidos há 14 anos pelo grupo de pesquisa interinstitucional "Educação, Linguagem e Práticas Socioculturais - Phala". Essas produções são resultado de pesquisas que buscam a articulação entre esses campos sob diversas lentes teóricas. Como uma base precursora dos estudos voltados para as questões socioculturais no interior da Educação Matemática, a Etnomatemática provocou um deslocamento sobre as formas de se pensar os saberes matemáticoS. Como efeito desses movimentos, por nós entendidos como contracondutas no sentido foucaultiano, a Etnomatemática possibilitou a emergência de diferentes olhares em torno das formas de pensar e fazer matemática. Abordamos alguns dos efeitos dessas pesquisas, tanto na perspectiva pedagógica como na forma e prática de se pensar e elaborar a pesquisa acadêmica, em especial aquelas inspiradas na proposta filosófica da terapia wittgensteiniana, na desconstrução derridiana e na arqueogenealogia foucaultiana, bem como nos estudos que adotam uma postura decolonial frente aos saberes. Nesses estudos identificamos dois aspectos: um primeiro referente a um olhar de unicidade da matemática, o qual é fortemente questionado por esse grupo que assumiu o uso de matemáticaS, no plural. E, segundo, identificamos rastros transgressores e decoloniais que emergem ao se praticar a pesquisa com estas apostas teórico-metodológicas.