{"title":"符号外成分及其线性排序","authors":"R. G. Camacho, E. Pezatti","doi":"10.22168/2237-6321-12594","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo geral deste artigo é fazer uma descrição de Constituintes Extraoracionais (ECCs) no português, adotando a posição de Giomi e Keizer (2020) de que esses constituintes, que sinalizam determinadas funções retóricas na superfície textual, não podem ser deixados no limbo por uma teoria voltada para o princípio de adequação pragmática como a Gramática Discursivo-Funcional (GDF). O propósito específico deste estudo é mostrar, por um lado, o caráter sintaticamente frouxo desses constituintes, que podem aparecer em posições especiais, repetidas ou não, na estrutura da Expressão Linguística, e, por outro, a proximidade teórica entre a Teoria da Estrutura Retórica (RST) (MANN; THOMPSON, 1988; MANN et al., 1992; TABOADA; MANN, 2006) e a GDF (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008), em termos da função retórica que os ECCs exercem. A análise mostrou que, para a GDF e a RST, os ECCs nunca fazem parte do Ato Discursivo Nuclear e, portanto, sua posição dentro da Expressão Linguística, na perspectiva da GDF, não pode ser determinada por diferenças de escopo funcional, seja interpessoal seja representacional. Como uma consequência teórica importante, o fato de uma ordenação hierarquicamente orientada ser irrelevante para a sintaxe extraoracional explica por que não é possível identificar qualquer posição absoluta ou relativa na camada da Expressão Linguística para abrigar os ECCs.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Constituintes extraoracionais e sua ordenação linear\",\"authors\":\"R. G. Camacho, E. Pezatti\",\"doi\":\"10.22168/2237-6321-12594\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo geral deste artigo é fazer uma descrição de Constituintes Extraoracionais (ECCs) no português, adotando a posição de Giomi e Keizer (2020) de que esses constituintes, que sinalizam determinadas funções retóricas na superfície textual, não podem ser deixados no limbo por uma teoria voltada para o princípio de adequação pragmática como a Gramática Discursivo-Funcional (GDF). O propósito específico deste estudo é mostrar, por um lado, o caráter sintaticamente frouxo desses constituintes, que podem aparecer em posições especiais, repetidas ou não, na estrutura da Expressão Linguística, e, por outro, a proximidade teórica entre a Teoria da Estrutura Retórica (RST) (MANN; THOMPSON, 1988; MANN et al., 1992; TABOADA; MANN, 2006) e a GDF (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008), em termos da função retórica que os ECCs exercem. A análise mostrou que, para a GDF e a RST, os ECCs nunca fazem parte do Ato Discursivo Nuclear e, portanto, sua posição dentro da Expressão Linguística, na perspectiva da GDF, não pode ser determinada por diferenças de escopo funcional, seja interpessoal seja representacional. Como uma consequência teórica importante, o fato de uma ordenação hierarquicamente orientada ser irrelevante para a sintaxe extraoracional explica por que não é possível identificar qualquer posição absoluta ou relativa na camada da Expressão Linguística para abrigar os ECCs.\",\"PeriodicalId\":40607,\"journal\":{\"name\":\"Entrepalavras\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2023-04-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Entrepalavras\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12594\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"LANGUAGE & LINGUISTICS\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Entrepalavras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12594","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
Constituintes extraoracionais e sua ordenação linear
O objetivo geral deste artigo é fazer uma descrição de Constituintes Extraoracionais (ECCs) no português, adotando a posição de Giomi e Keizer (2020) de que esses constituintes, que sinalizam determinadas funções retóricas na superfície textual, não podem ser deixados no limbo por uma teoria voltada para o princípio de adequação pragmática como a Gramática Discursivo-Funcional (GDF). O propósito específico deste estudo é mostrar, por um lado, o caráter sintaticamente frouxo desses constituintes, que podem aparecer em posições especiais, repetidas ou não, na estrutura da Expressão Linguística, e, por outro, a proximidade teórica entre a Teoria da Estrutura Retórica (RST) (MANN; THOMPSON, 1988; MANN et al., 1992; TABOADA; MANN, 2006) e a GDF (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008), em termos da função retórica que os ECCs exercem. A análise mostrou que, para a GDF e a RST, os ECCs nunca fazem parte do Ato Discursivo Nuclear e, portanto, sua posição dentro da Expressão Linguística, na perspectiva da GDF, não pode ser determinada por diferenças de escopo funcional, seja interpessoal seja representacional. Como uma consequência teórica importante, o fato de uma ordenação hierarquicamente orientada ser irrelevante para a sintaxe extraoracional explica por que não é possível identificar qualquer posição absoluta ou relativa na camada da Expressão Linguística para abrigar os ECCs.