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À ação de deambular pelo espaço urbano, percorrendo ruas, avenidas, parques e edificações, sem haver um rumo ou percurso inicialmente proposto atribui-se o termo “flâneur”. De origem francesa, o flâneur é este caminhante que experimenta a cidade objetivando desvendá-la e percebê-la. Todavia, com a pandemia que assola nossa sociedade, o modo de explorar a cidade precisou ser revisto, recorrendo-se assim aos programas e softwares que disponibilizam mapas e percursos virtuais para se conhecer determinado espaço ou determinado objeto, apesar de não ser novo, sendo o ciber-flâneur, ou seja, o flâneur cibernético uma figura já existente, esse tornou-se um personagem assíduo de muitas pessoas, uma vez que a exploração citadina ganhou novos adeptos que por meio de computadores e smartphones passaram a conhecer outras cidades do globo, galerias de arte, espaços culturais e particularidades urbanas, uma forma de acessar e consumir entretenimento e aprendizado. Logo, o flâneur virtual, acessa digitalmente a cidade programada e artificial presente nas telas, estando fisicamente em seu espaço físico.