Carlos Mariño Vigo , Gorky Mori Pinedo , Cesar Salinas Mondragón , Maria Lapoint Montes , Silvia Alegre Manrique , Geen Huaringa Bejarano , Edilberto Estela Chunga
{"title":"导管支架干预新生儿和婴儿的即时和中期结果","authors":"Carlos Mariño Vigo , Gorky Mori Pinedo , Cesar Salinas Mondragón , Maria Lapoint Montes , Silvia Alegre Manrique , Geen Huaringa Bejarano , Edilberto Estela Chunga","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.010","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>O implante de stents para manter o ducto arterial patente na cardiopatia congênita cianótica é uma alternativa à cirurgia de Blalock‐Taussig modificada (BTm) em pacientes de alto risco. Descrevemos os resultados imediatos e de médio prazo do implante de stent em neonatos e lactentes com circulação pulmonar ducto‐dependente.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Trata‐se de estudo descritivo e prospectivo, que incluiu diferentes cardiopatias congênitas cianóticas tratadas entre 2014 e 2015.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Avaliamos 14 pacientes, com média de idade de 46 dias e pesando 4,5<!--> <!-->kg, sendo a atresia pulmonar associada à comunicação interventricular a cardiopatia mais tratada. A abordagem pela artéria femoral ocorreu em 70% dos procedimentos e, nos demais, por via carotídea. Stents de 3,5 12<!--> <!-->mm foram usados na maioria dos casos, e o sucesso do implante foi obtido em 78% das intervenções (11/14). Os casos de insucesso foram encaminhados para cirurgia uma delas em situação de urgência, que resultou em óbito. Ocorreu espasmo ductal < 48 horas em três pacientes que necessitaram de BTm, com evolução favorável. Complicações após a alta e nos primeiros 30 dias incluíram trombose de stent (2/11), uma delas controlada com redilatação e outra que evoluiu para óbito, e uma morte súbita (1/11). A mortalidade total foi de 21,4% (3/14). A patência do ducto arterial nos primeiros 6 meses foi obtida em 5 casos que foram submetidos à cirurgia paliativa.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A experiência inicial de implante de stent ductal mostrou resultados imediatos favoráveis, e, em médio prazo, mais de um terço dos pacientes com circulação pulmonar ducto‐dependente manteve seus canais patentes.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The implantation of stents to keep the ductus arteriosus patent in cyanotic congenital heart disease is an alternative to the modified Blalock‐Taussig surgery (mBT) in high‐risk patients. This study describes the immediate and medium‐term outcomes of stent implantation in neonates and infants with duct‐dependent pulmonary circulation.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This was a descriptive and prospective study including different cyanotic congenital heart diseases treated between 2014 and 2015.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Fourteen patients with a mean age of 46 days, and mean weight of 4.5<!--> <!-->kg were assessed, and pulmonary artresia with interventricular communication was the most treated condition. The femoral artery approach was used in 70% of procedures; carotid approach was used in the remaining cases. Stents of 3.5 x 12<!--> <!-->mm were used in most cases, and implant success was achieved in 78% of interventions (11/14). The failed cases were referred to surgery – one of them was an emergency, which resulted in death. Ductal spasm occurred in < 48<!--> <!-->hours in three patients who required mBT, with favorable outcome. Complications after discharge and within the first 30 days included stent thrombosis (2/11), one of which was controlled with redilation, another progressed to death, and one sudden death (1/11). The overall mortality was 21.4% (3/14). A patent ductus arteriosus in the first 6 months was present in five cases, which underwent palliative surgery.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The initial experience of ductal stenting showed favorable immediate outcomes, but in the medium term, little more than a third of the cases maintained a patent ductus arteriosus within 6 months.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 211-215"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.010","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Resultados imediatos e de médio prazo da intervenção com stent ductal em recémnascidos e lactentes\",\"authors\":\"Carlos Mariño Vigo , Gorky Mori Pinedo , Cesar Salinas Mondragón , Maria Lapoint Montes , Silvia Alegre Manrique , Geen Huaringa Bejarano , Edilberto Estela Chunga\",\"doi\":\"10.1016/j.rbci.2016.06.010\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"<div><h3>Introdução</h3><p>O implante de stents para manter o ducto arterial patente na cardiopatia congênita cianótica é uma alternativa à cirurgia de Blalock‐Taussig modificada (BTm) em pacientes de alto risco. Descrevemos os resultados imediatos e de médio prazo do implante de stent em neonatos e lactentes com circulação pulmonar ducto‐dependente.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Trata‐se de estudo descritivo e prospectivo, que incluiu diferentes cardiopatias congênitas cianóticas tratadas entre 2014 e 2015.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Avaliamos 14 pacientes, com média de idade de 46 dias e pesando 4,5<!--> <!-->kg, sendo a atresia pulmonar associada à comunicação interventricular a cardiopatia mais tratada. A abordagem pela artéria femoral ocorreu em 70% dos procedimentos e, nos demais, por via carotídea. Stents de 3,5 12<!--> <!-->mm foram usados na maioria dos casos, e o sucesso do implante foi obtido em 78% das intervenções (11/14). Os casos de insucesso foram encaminhados para cirurgia uma delas em situação de urgência, que resultou em óbito. Ocorreu espasmo ductal < 48 horas em três pacientes que necessitaram de BTm, com evolução favorável. Complicações após a alta e nos primeiros 30 dias incluíram trombose de stent (2/11), uma delas controlada com redilatação e outra que evoluiu para óbito, e uma morte súbita (1/11). A mortalidade total foi de 21,4% (3/14). A patência do ducto arterial nos primeiros 6 meses foi obtida em 5 casos que foram submetidos à cirurgia paliativa.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A experiência inicial de implante de stent ductal mostrou resultados imediatos favoráveis, e, em médio prazo, mais de um terço dos pacientes com circulação pulmonar ducto‐dependente manteve seus canais patentes.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The implantation of stents to keep the ductus arteriosus patent in cyanotic congenital heart disease is an alternative to the modified Blalock‐Taussig surgery (mBT) in high‐risk patients. This study describes the immediate and medium‐term outcomes of stent implantation in neonates and infants with duct‐dependent pulmonary circulation.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This was a descriptive and prospective study including different cyanotic congenital heart diseases treated between 2014 and 2015.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Fourteen patients with a mean age of 46 days, and mean weight of 4.5<!--> <!-->kg were assessed, and pulmonary artresia with interventricular communication was the most treated condition. The femoral artery approach was used in 70% of procedures; carotid approach was used in the remaining cases. Stents of 3.5 x 12<!--> <!-->mm were used in most cases, and implant success was achieved in 78% of interventions (11/14). The failed cases were referred to surgery – one of them was an emergency, which resulted in death. Ductal spasm occurred in < 48<!--> <!-->hours in three patients who required mBT, with favorable outcome. Complications after discharge and within the first 30 days included stent thrombosis (2/11), one of which was controlled with redilation, another progressed to death, and one sudden death (1/11). The overall mortality was 21.4% (3/14). A patent ductus arteriosus in the first 6 months was present in five cases, which underwent palliative surgery.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The initial experience of ductal stenting showed favorable immediate outcomes, but in the medium term, little more than a third of the cases maintained a patent ductus arteriosus within 6 months.</p></div>\",\"PeriodicalId\":101093,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva\",\"volume\":\"23 3\",\"pages\":\"Pages 211-215\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2015-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.010\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010418431630039X\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010418431630039X","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Resultados imediatos e de médio prazo da intervenção com stent ductal em recémnascidos e lactentes
Introdução
O implante de stents para manter o ducto arterial patente na cardiopatia congênita cianótica é uma alternativa à cirurgia de Blalock‐Taussig modificada (BTm) em pacientes de alto risco. Descrevemos os resultados imediatos e de médio prazo do implante de stent em neonatos e lactentes com circulação pulmonar ducto‐dependente.
Métodos
Trata‐se de estudo descritivo e prospectivo, que incluiu diferentes cardiopatias congênitas cianóticas tratadas entre 2014 e 2015.
Resultados
Avaliamos 14 pacientes, com média de idade de 46 dias e pesando 4,5 kg, sendo a atresia pulmonar associada à comunicação interventricular a cardiopatia mais tratada. A abordagem pela artéria femoral ocorreu em 70% dos procedimentos e, nos demais, por via carotídea. Stents de 3,5 12 mm foram usados na maioria dos casos, e o sucesso do implante foi obtido em 78% das intervenções (11/14). Os casos de insucesso foram encaminhados para cirurgia uma delas em situação de urgência, que resultou em óbito. Ocorreu espasmo ductal < 48 horas em três pacientes que necessitaram de BTm, com evolução favorável. Complicações após a alta e nos primeiros 30 dias incluíram trombose de stent (2/11), uma delas controlada com redilatação e outra que evoluiu para óbito, e uma morte súbita (1/11). A mortalidade total foi de 21,4% (3/14). A patência do ducto arterial nos primeiros 6 meses foi obtida em 5 casos que foram submetidos à cirurgia paliativa.
Conclusões
A experiência inicial de implante de stent ductal mostrou resultados imediatos favoráveis, e, em médio prazo, mais de um terço dos pacientes com circulação pulmonar ducto‐dependente manteve seus canais patentes.
Background
The implantation of stents to keep the ductus arteriosus patent in cyanotic congenital heart disease is an alternative to the modified Blalock‐Taussig surgery (mBT) in high‐risk patients. This study describes the immediate and medium‐term outcomes of stent implantation in neonates and infants with duct‐dependent pulmonary circulation.
Methods
This was a descriptive and prospective study including different cyanotic congenital heart diseases treated between 2014 and 2015.
Results
Fourteen patients with a mean age of 46 days, and mean weight of 4.5 kg were assessed, and pulmonary artresia with interventricular communication was the most treated condition. The femoral artery approach was used in 70% of procedures; carotid approach was used in the remaining cases. Stents of 3.5 x 12 mm were used in most cases, and implant success was achieved in 78% of interventions (11/14). The failed cases were referred to surgery – one of them was an emergency, which resulted in death. Ductal spasm occurred in < 48 hours in three patients who required mBT, with favorable outcome. Complications after discharge and within the first 30 days included stent thrombosis (2/11), one of which was controlled with redilation, another progressed to death, and one sudden death (1/11). The overall mortality was 21.4% (3/14). A patent ductus arteriosus in the first 6 months was present in five cases, which underwent palliative surgery.
Conclusions
The initial experience of ductal stenting showed favorable immediate outcomes, but in the medium term, little more than a third of the cases maintained a patent ductus arteriosus within 6 months.