O Sertanejo, O Quinze和Vidas Secas的地形恐惧症和地形癖:对人类生态学的跨学科贡献

Elisângela Campos Damasceno Sarmento, G. J. B. Moura
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摘要

jose de Alencar的《O Sertanejo》(1875/2002)、Rachel de Queiroz的《O Quinze》(1930/2012)和Graciliano Ramos的《Vidas Secas》(1938/2013)对人类与环境关系的研究做出了丰富的贡献,在Sertanejo和sertao的表现中提出了跨学科的重叠。在这种背景下,本研究的目的是调查,在法国的演讲的分析方法和研究的观点Ecocrítica imbricações文学和生态-之间,每一场人类和环境的关系的国家,这里作者描绘的作品,观察的方法和它们之间的区别,除了某些与人类的感觉在对话和与环境的地方,,空间和领土,考虑到地形恐惧症(对物理环境的厌恶)和地形癖(熟悉或依恋)的概念,由中国地理学家团易福在1980年提出。因此,题词小说中的话语,通过数据的交叉,表明了sertanejos与环境的矛盾关系:有时是恐地(在资源稀缺的情况下),有时是亲地,因为不那么悲惨的时代。因此,生态批评被配置为揭示人与环境关系的旗帜,并被投射为一个跨学科的知识领域,与人文地理学、哲学、精神分析和其他相关方法进行对话。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Topofobia e topofilia em O Sertanejo, O Quinze e Vidas Secas: contributos interdisciplinares à Ecologia Humana
As obras O Sertanejo (1875/2002), de José de Alencar, O Quinze (1930/2012), de Rachel de Queiroz, e Vidas Secas (1938/2013), de Graciliano Ramos, sinalizam um fértil contributo à investigação das relações ser humano-ambiente, suscitando imbricações interdisciplinares na representação do sertanejo e do sertão. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo investigar, sob o método da Análise do Discurso de Linha Francesa e da perspectiva Ecocrítica - que estuda as imbricações entre Literatura e Ecologia -, as relações ser humano-ambiente e as representações do sertanejo e do sertão que os autores delineiam nas respectivas obras, observando as aproximações e as diferenças entre elas, além de dialogar com o sentimento humano que é despertado na interlocução com o lugar, com o ambiente, com o espaço e com o território, tendo em vista os conceitos de topofobia (aversão ao ambiente físico) e topofilia  (familiaridade ou apego), propostos, em 1980, pelo geógrafo chinês Yi-Fu Tuan. Sendo assim, os discursos presentes nos romances em epígrafe, mediante o cruzamento dos dados, demonstram que os sertanejos apresentam uma ambivalência de relações com o ambiente: ora topofóbicas (em meio à escassez de recursos), ora topofílicas, em razão de tempos menos miseráveis. Portanto, a Ecocrítica se configura como uma bandeira ao desvelamento das relações homem-ambiente e se projeta como uma área de conhecimento interdisciplinar, dialogando com a Geografia Humanista, a Filosofia, a Psicanálise e outras abordagens correlatas.
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