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Integração curricular no Ensino Médio integrado à educação profissional e tecnológica
Este estudo objetiva analisar os limites e as possibilidades apresentadas para o desenvolvimento da integração curricular da Educação Física (EF) com os demais componentes do currículo no Ensino Médio Integrado (EMI) à Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa bibliográfica, em que foram analisadas teses e dissertações que versam sobre a temática. Os resultados indicam que as dificuldades de compreender qual seria a concepção conceitual de EMI e a responsabilidade pedagógica da EF, a fragmentação curricular, a seleção dos conteúdos de ensino, os limites da formação inicial e continuada de professores e as dificuldades para o desenvolvimento de trabalhos coletivos, são aspectos que limitam o desenvolvimento da integração curricular. Em outra perspectiva, os dados indicam que para potencializar o desenvolvimento de integrações curriculares torna-se necessário superar a concepção do modelo instrumental da EF, existe a necessidade da realização de trabalhos coletivos e o diálogo entre as áreas e entre os componentes curriculares, que é preciso reorganizar os tempos e espaços institucionais e, além disso, propor projetos educativos integradores. Assim, compreendemos que sem a aposta no protagonismo docente e na organização de tempos e espaços para diálogo, qualquer política educacional, e, neste escopo, insere-se também a política do EMI, corre o risco de tornar-se vazia, sem sentido.