Thiago Dutra, Renata Gerhardt de Barcelos, Lia Heberlê de Almeida
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O objetivo deste estudo é refletir sobre as interfaces entre as ideias de Cidades Educadoras e gestão escolar democrática, que possibilitem o desenvolvimento de um modus operandi de cidadãos/ãs participativos/as na reinvenção da escola e das cidades enquanto territórios educativos democráticos geradores de aprendizagens significativas, da infância à velhice. Por meio de análise bibliográfica incluindo Paulo Freire, Jaqueline Moll, Zygmunt Bauman, Néstor Canclini, entre outros, e da experiência dos/as autores/as como gestores/as de escolas públicas, demonstra-se que a escola deve ser organizada de forma democrática e participativa por professores/as, funcionários/as, estudantes e pela presença ativa da comunidade nas decisões. Já a cidade, para que seja educadora, precisa se organizar democraticamente, dando voz a cidadãos/ãs e buscando interações, de forma a educar. Nesse sentido, a gestão democrática é uma possibilidade, além de administrativa e educacional, que proporciona práticas de participação coletiva.