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RACISMO, PRECONCEITO E DISCRMINAÇÃO NO FUTSAL PROFISSIONAL PIAUIENSE
Este estudo teve como objetivo de conhecer a historia de vida de um jogador do futsal profissional piauiense e as estrategias de enfrentamento para sobreviver em meio a acoes de racismo, preconceito e discriminacao. Para desenvolvimento do estudo, utilizamos os pressupostos metodologicos da Historia Oral de Vida. Encontramos, que mesmo diante de uma carreira recheada de glorias e medalhas, a exclusao pautada na linha da dor tem acompanhado Helio nos diversos espacos sociais: escola, clube e universidade. Que jogadores de pele negra recebem tratamento diferenciado da arbitragem. Que mesmo diante da identificacao de inumeras acoes racistas, prefere se silenciar para nao manchar a competicao, o treinador e consequentimente sobre punicoes em virtude da denuncia. Identificamos ainda que o preconceito racial no futsal se manifesta de forma sutil e flagrada. Concluimos que a tematica do racismo no futsal se constitui em um assunto tao delicado quanto polemico, tao propositalmente esquecido quanto escancarado cotidianamente. A existencia de preconceito e discriminacao etnico, no futsal, confere ao jogador negro a incerteza de ser aceito por partes dos dirigentes, colegas e patrocinadores. Essa percepcao, compete ao jogador negro a vergonha de ser quem e, pois isso lhe confere a participar de um grupo inferiorizado dentro do proprio clube, o que pode minar sua identidade.