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Passado e presente da moradia popular e dos espaços autoconstruídos na cidade de Campina Grande - PB
O presente artigo trata-se de uma reflexão sobre moradia e espaços autoconstruídos da cidade de Campina Grande. Esta temática pode ser abordada de diversos pontos de partida: moradia enquanto direito, moradia como valor de uso/valor de troca, moradia como lugar, moradia x renda familiar, entre outros. A partir de alguns desses vieses, o texto discute a realidade da cidade levando em conta o processo histórico de produção do espaço urbano, a partir da origem e manutenção de assentamentos populares na cidade, além da necessária abordagem sobre a autoconstrução, ou seja, a construção das moradias por parte das próprias famílias. O artigo pretende analisar as problemáticas relacionadas à moradia em Campina Grande, considerando a histórica produção habitacional via autoconstrução, bem como as nuances atuais desta realidade. Para tanto, com vistas a uma abordagem que considera as dimensões espaciais e temporais, foram realizados levantamentos e análises bibliográficas/documentais sobre a produção de assentamentos precários na cidade, além de trabalhos de campo (com levantamento e análise de variáveis) em alguns bairros de Campina Grande. A reflexão se dá, entre outras, à luz dos agentes produtores do espaço urbano (CAPEL, 1974; CORRÊA, 1993, 2011), tendo em vista a importância dos agentes sociais excluídos, enquanto produtores do espaço urbano através da autoconstrução, bem como do Estado como um dos principais agentes responsáveis pela perpetuação de problemas relativos à habitação no espaço analisado.