{"title":"地点在当代亚马逊扩展城市化中的作用:西南para社区的类型学作为当地城市网络的节点","authors":"Silvana Amaral, Ana Paula Dal'Asta","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V36I3.35268","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo destaca a contribuição de unidades territoriais de escala local na estruturação da rede urbana na Amazônia Brasileira. Apoiados no referencial teórico da urbanização estendida, composta por unidades espaciais de diferentes tipologias de ocupação, apresenta-se um estudo sobre as comunidades do sudoeste paraense, enquanto nós de uma rede urbana em escala local. Além da caracterização e hierarquia dos nós, buscou-se verificar a influência do contexto na classificação destes nós quanto ao fato de estarem incluídos ou não em unidades de conservação (UC); e quanto à localização ao longo de rios (ribeirinhas) ou estradas (terrestres). De 2009 a 2015, expedições de campo anuais caracterizaram 236 comunidades quanto à origem e organização da população, à presença de equipamento e infraestrutura urbana, ao acesso a serviços de saúde e educação, e às formas de uso da terra, sumarizadas em 28 variáveis. A avaliação estatística multivariada (teste T2 de Hotelling) indicou que comunidades inseridas em UC apresentam médias das variáveis significativamente diferentes das encontradas para as comunidades não incluídas em UC, evidenciando a importância da regulação do uso da terra para as condições das comunidades na região. A análise estatística de agrupamentos, baseada em inferência fuzzy, identificou cinco grupo de comunidades, ordenados das melhores (Fuzzy 1) para as piores condições (Fuzzy 5) identificadas pelas variáveis. Estes grupos foram descritos e avaliados quanto à sua evolução temporal, distribuição no espaço geográfico e variáveis condicionantes, e comparados a estudos anteriores. A maior frequência de comunidades terrestres no cluster Fuzzy 1, e das ribeirinhas nos clusters de condições pior (Fuzzy 5) a intermediária (Fuzzy 2) indicam que comunidades terrestres apresentaram-se melhores estruturadas que as ribeirinhas. Assim, ao retratar as comunidades como elementos de aspectos comuns e particulares, numa tipologia hierárquica dos seus atributos, espera-se contribuir com informações úteis para a definição de políticas de conservação e sustentabilidade regional.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-11-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O PAPEL DAS LOCALIDADES NA URBANIZAÇÃO ESTENDIDA DA AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA: TIPOLOGIA DAS COMUNIDADES DO SUDOESTE DO PARÁ ENQUANTO NÓS DE UMA REDE URBANA LOCAL\",\"authors\":\"Silvana Amaral, Ana Paula Dal'Asta\",\"doi\":\"10.4025/BOLGEOGR.V36I3.35268\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo destaca a contribuição de unidades territoriais de escala local na estruturação da rede urbana na Amazônia Brasileira. Apoiados no referencial teórico da urbanização estendida, composta por unidades espaciais de diferentes tipologias de ocupação, apresenta-se um estudo sobre as comunidades do sudoeste paraense, enquanto nós de uma rede urbana em escala local. Além da caracterização e hierarquia dos nós, buscou-se verificar a influência do contexto na classificação destes nós quanto ao fato de estarem incluídos ou não em unidades de conservação (UC); e quanto à localização ao longo de rios (ribeirinhas) ou estradas (terrestres). De 2009 a 2015, expedições de campo anuais caracterizaram 236 comunidades quanto à origem e organização da população, à presença de equipamento e infraestrutura urbana, ao acesso a serviços de saúde e educação, e às formas de uso da terra, sumarizadas em 28 variáveis. A avaliação estatística multivariada (teste T2 de Hotelling) indicou que comunidades inseridas em UC apresentam médias das variáveis significativamente diferentes das encontradas para as comunidades não incluídas em UC, evidenciando a importância da regulação do uso da terra para as condições das comunidades na região. A análise estatística de agrupamentos, baseada em inferência fuzzy, identificou cinco grupo de comunidades, ordenados das melhores (Fuzzy 1) para as piores condições (Fuzzy 5) identificadas pelas variáveis. Estes grupos foram descritos e avaliados quanto à sua evolução temporal, distribuição no espaço geográfico e variáveis condicionantes, e comparados a estudos anteriores. A maior frequência de comunidades terrestres no cluster Fuzzy 1, e das ribeirinhas nos clusters de condições pior (Fuzzy 5) a intermediária (Fuzzy 2) indicam que comunidades terrestres apresentaram-se melhores estruturadas que as ribeirinhas. Assim, ao retratar as comunidades como elementos de aspectos comuns e particulares, numa tipologia hierárquica dos seus atributos, espera-se contribuir com informações úteis para a definição de políticas de conservação e sustentabilidade regional.\",\"PeriodicalId\":31646,\"journal\":{\"name\":\"Boletim de Geografia\",\"volume\":\"46 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-11-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Boletim de Geografia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V36I3.35268\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V36I3.35268","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O PAPEL DAS LOCALIDADES NA URBANIZAÇÃO ESTENDIDA DA AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA: TIPOLOGIA DAS COMUNIDADES DO SUDOESTE DO PARÁ ENQUANTO NÓS DE UMA REDE URBANA LOCAL
Este artigo destaca a contribuição de unidades territoriais de escala local na estruturação da rede urbana na Amazônia Brasileira. Apoiados no referencial teórico da urbanização estendida, composta por unidades espaciais de diferentes tipologias de ocupação, apresenta-se um estudo sobre as comunidades do sudoeste paraense, enquanto nós de uma rede urbana em escala local. Além da caracterização e hierarquia dos nós, buscou-se verificar a influência do contexto na classificação destes nós quanto ao fato de estarem incluídos ou não em unidades de conservação (UC); e quanto à localização ao longo de rios (ribeirinhas) ou estradas (terrestres). De 2009 a 2015, expedições de campo anuais caracterizaram 236 comunidades quanto à origem e organização da população, à presença de equipamento e infraestrutura urbana, ao acesso a serviços de saúde e educação, e às formas de uso da terra, sumarizadas em 28 variáveis. A avaliação estatística multivariada (teste T2 de Hotelling) indicou que comunidades inseridas em UC apresentam médias das variáveis significativamente diferentes das encontradas para as comunidades não incluídas em UC, evidenciando a importância da regulação do uso da terra para as condições das comunidades na região. A análise estatística de agrupamentos, baseada em inferência fuzzy, identificou cinco grupo de comunidades, ordenados das melhores (Fuzzy 1) para as piores condições (Fuzzy 5) identificadas pelas variáveis. Estes grupos foram descritos e avaliados quanto à sua evolução temporal, distribuição no espaço geográfico e variáveis condicionantes, e comparados a estudos anteriores. A maior frequência de comunidades terrestres no cluster Fuzzy 1, e das ribeirinhas nos clusters de condições pior (Fuzzy 5) a intermediária (Fuzzy 2) indicam que comunidades terrestres apresentaram-se melhores estruturadas que as ribeirinhas. Assim, ao retratar as comunidades como elementos de aspectos comuns e particulares, numa tipologia hierárquica dos seus atributos, espera-se contribuir com informações úteis para a definição de políticas de conservação e sustentabilidade regional.