Danillo Taiguara da Silva , J. Ribamar da Costa Jr. , Antonio de Castro Filho , Rodolfo Staico , Ricardo A. Costa , Adriana Moreira , Dimytri Siqueira , Daniel Chamié , Marinella Centemero , Galo Maldonado , Manoel Cano , Luiz Fernando Tanajura , Áurea J. Chaves , Fausto Feres , Alexandre Abizaid , Amanda Sousa , J. Eduardo Sousa
{"title":"MGuard™支架与药物支架治疗隐静脉移植的早期和晚期临床结果","authors":"Danillo Taiguara da Silva , J. Ribamar da Costa Jr. , Antonio de Castro Filho , Rodolfo Staico , Ricardo A. Costa , Adriana Moreira , Dimytri Siqueira , Daniel Chamié , Marinella Centemero , Galo Maldonado , Manoel Cano , Luiz Fernando Tanajura , Áurea J. Chaves , Fausto Feres , Alexandre Abizaid , Amanda Sousa , J. Eduardo Sousa","doi":"10.1016/j.rbci.2016.12.002","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>O stent MGuard™, revestido por malha polimérica microscópica, tem a finalidade de reduzir a embolização distal de fragmentos durante a intervenção coronária percutânea (ICP) em enxertos de veia safena (EVS). Avaliamos os desfechos clínicos precoces e tardios de pacientes submetidos à ICP de EVS com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos (SF).</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Estudo observacional, retrospectivo, realizado em dois centros terciários, envolvendo uma coorte de pacientes com lesões em EVS, tratados de forma eletiva ou de emergência com stents MGuard™ ou SF.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram incluídos 271 pacientes, sendo 220 tratados com SF. O Grupo MGuard™ apresentou maior proporção de mulheres (25,5% vs. 10,5%; p=0,01), com média de idades de 65,0 ± 13,9 anos vs. 69,0 ± 9,6 anos (<em>p</em> = 0,06). O Grupo SF utilizou com maior frequência filtro de proteção distal (5,8% vs. 10,0%; <em>p</em> = 0,001). Sucesso angiográfico foi obtido na maioria dos casos (96,2% vs. 98,0%; <em>p</em> = 0,22). O Grupo MGuard™ teve menores taxas de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar que o Grupo SF (1,9% vs. 13,6%; <em>p</em> = 0,01) devido exclusivamente à menor incidência de infarto periprocedimento. Entretanto, a taxa de ECAM em 1 ano foi maior no grupo MGuard™ (14,3% vs. 4,4%; <em>p</em> = 0,01) à custa de maior taxa de revascularização da lesão alvo (7,1% vs. 1,3%; <em>p</em> = 0,048).</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A utilização de stent MGuard™ resultou em redução de eventos na fase hospitalar, porém, no longo prazo, os SF foram superiores em reduzir desfechos maiores, sobretudo a necessidade de revascularização da lesão alvo.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The MGuard™ stent, which has a microscopic polymer mesh coating, is intended to reduce the distal embolization of fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts (SVG). This study evaluated the early and late clinical outcomes of patients undergoing PCI in SVG with MGuard™ stents vs. drug‐eluting stents (DES).</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Observational, retrospective study conducted at two tertiary centers, involving a cohort of patients with SVG lesions submitted to elective or emergency treatment with MGuard™ stents or DES.</p></div><div><h3>Results</h3><p>A total of 271 patients were included, of whom 220 were treated with DES. The MGuard™ group had a higher proportion of women (25.5% vs. 10.5%; <em>p</em> = 0.01), with a mean age of 65.0 ± 13.9 years vs. 69.0 ± 9.6 years (<em>p</em> = 0.06). The DES group more frequently used distal protection filter (5.8% vs. 10.0%; <em>p</em> = 0.001). Angiographic success was attained in most cases (96.2% vs. 98.0%; <em>p</em> = 0.22). The MGuard™ group had lower rates of early major adverse cardiovascular events (MACE) than the DES group (1.9% vs. 13.6%; <em>p</em> = 0.01), due solely to the lower incidence of periprocedural infarction. However, the MACE rate at 1 year was higher in the MGuard™ group (14.3% vs. 4.4%; <em>p</em> = 0.01) at the expense of a higher rate of target lesion revascularization (7.1% vs. 1.3%; <em>p</em> = 0.048).</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The use of the MGuard™ stent resulted in a reduction of events during hospitalization; however, in the long term the DES were superior in reducing major outcomes, mainly the need for target lesion revascularization.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 251-255"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.12.002","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Desfechos clínicos precoces e tardios após tratamento de enxertos de veia safena com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos\",\"authors\":\"Danillo Taiguara da Silva , J. 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O Grupo MGuard™ teve menores taxas de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar que o Grupo SF (1,9% vs. 13,6%; <em>p</em> = 0,01) devido exclusivamente à menor incidência de infarto periprocedimento. Entretanto, a taxa de ECAM em 1 ano foi maior no grupo MGuard™ (14,3% vs. 4,4%; <em>p</em> = 0,01) à custa de maior taxa de revascularização da lesão alvo (7,1% vs. 1,3%; <em>p</em> = 0,048).</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A utilização de stent MGuard™ resultou em redução de eventos na fase hospitalar, porém, no longo prazo, os SF foram superiores em reduzir desfechos maiores, sobretudo a necessidade de revascularização da lesão alvo.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The MGuard™ stent, which has a microscopic polymer mesh coating, is intended to reduce the distal embolization of fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts (SVG). This study evaluated the early and late clinical outcomes of patients undergoing PCI in SVG with MGuard™ stents vs. drug‐eluting stents (DES).</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Observational, retrospective study conducted at two tertiary centers, involving a cohort of patients with SVG lesions submitted to elective or emergency treatment with MGuard™ stents or DES.</p></div><div><h3>Results</h3><p>A total of 271 patients were included, of whom 220 were treated with DES. The MGuard™ group had a higher proportion of women (25.5% vs. 10.5%; <em>p</em> = 0.01), with a mean age of 65.0 ± 13.9 years vs. 69.0 ± 9.6 years (<em>p</em> = 0.06). The DES group more frequently used distal protection filter (5.8% vs. 10.0%; <em>p</em> = 0.001). Angiographic success was attained in most cases (96.2% vs. 98.0%; <em>p</em> = 0.22). 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However, the MACE rate at 1 year was higher in the MGuard™ group (14.3% vs. 4.4%; <em>p</em> = 0.01) at the expense of a higher rate of target lesion revascularization (7.1% vs. 1.3%; <em>p</em> = 0.048).</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The use of the MGuard™ stent resulted in a reduction of events during hospitalization; however, in the long term the DES were superior in reducing major outcomes, mainly the need for target lesion revascularization.</p></div>\",\"PeriodicalId\":101093,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva\",\"volume\":\"23 4\",\"pages\":\"Pages 251-255\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2015-10-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.12.002\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010418431630025X\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010418431630025X","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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摘要
MGuard™支架由显微聚合物网涂层,旨在减少经皮冠状动脉介入术(pci)隐静脉移植(EVS)中碎片的远端栓塞。我们评估了使用MGuard™支架与药物支架(SF)进行电动电枢ICP的患者的早期和晚期临床结果。方法在两个三级中心进行的观察性回顾性研究,涉及选择性或紧急使用MGuard™或SF支架治疗的电动汽车损伤患者队列。结果纳入271例患者,其中SF治疗220例。MGuard™组的女性比例更高(25.5% vs. 10.5%;p= 0.01),平均年龄65.0±13.9岁vs. 69.0±9.6岁(p = 0.06)。SF组使用远端保护过滤器的频率较高(5.8% vs. 10.0%)。p = 0.001)。大多数病例的血管造影成功(96.2% vs. 98.0%)。p = 0.22)。MGuard™组在医院阶段的主要不良心血管事件(ECAM)发生率低于SF组(1.9% vs. 13.6%)。p = 0.01)完全是因为围手术期梗死发生率较低。然而,MGuard™组1年ECAM率较高(14.3% vs. 4.4%;p = 0.01)以目标病变血管重建率较高为代价(7.1% vs. 1.3%;p = 0.048)。结论MGuard™支架的使用减少了医院阶段的事件,但从长期来看,SF在减少更大的结果方面具有优势,特别是需要对目标病变进行血管重建术。背景MGuard™支架采用显微聚合物网涂层,旨在减少经皮冠状动脉介入术(PCI)隐静脉移植物(SVG)中碎片的远端栓塞。本研究评估了使用MGuard™支架与药物选择支架(DES)的SVG PCI患者的早期和晚期临床结果。MethodsObservational回顾性研究conducted到达两个tertiary中心,医生在队列的患者与SVG lesions。elective或紧急治疗MGuard™支架或DES.ResultsA总271患者被包括,谁的220维热处理与德西MGuard™组有更高的proportion of women '(25近似与近似;平均年龄65.0±13.9岁vs. 69.0±9.6岁(p = 0.01)。DES组最常用的远端保护过滤器(5.8% vs. 10.0%;p = 0.001)。大多数病例的血管造影成功率为96.2% vs. 98.0%;p = 0.22)。与DES组相比,MGuard™组早期主要不良心血管事件(MACE)发生率较低(1.9% vs 13.6%;p = 0.01),仅因围手术期梗死发生率较低。然而,MGuard™组1年的权杖率较高(14.3% vs. 4.4%;p = 0.01),以较高的目标病变血管重建率为代价(7.1% vs. 1.3%;p = 0.048)。结论使用MGuard™支架可减少住院期间的事件;然而,从长远来看,DES在减少主要结果方面具有优势,主要是需要目标病变血管重建。
Desfechos clínicos precoces e tardios após tratamento de enxertos de veia safena com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos
Introdução
O stent MGuard™, revestido por malha polimérica microscópica, tem a finalidade de reduzir a embolização distal de fragmentos durante a intervenção coronária percutânea (ICP) em enxertos de veia safena (EVS). Avaliamos os desfechos clínicos precoces e tardios de pacientes submetidos à ICP de EVS com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos (SF).
Métodos
Estudo observacional, retrospectivo, realizado em dois centros terciários, envolvendo uma coorte de pacientes com lesões em EVS, tratados de forma eletiva ou de emergência com stents MGuard™ ou SF.
Resultados
Foram incluídos 271 pacientes, sendo 220 tratados com SF. O Grupo MGuard™ apresentou maior proporção de mulheres (25,5% vs. 10,5%; p=0,01), com média de idades de 65,0 ± 13,9 anos vs. 69,0 ± 9,6 anos (p = 0,06). O Grupo SF utilizou com maior frequência filtro de proteção distal (5,8% vs. 10,0%; p = 0,001). Sucesso angiográfico foi obtido na maioria dos casos (96,2% vs. 98,0%; p = 0,22). O Grupo MGuard™ teve menores taxas de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar que o Grupo SF (1,9% vs. 13,6%; p = 0,01) devido exclusivamente à menor incidência de infarto periprocedimento. Entretanto, a taxa de ECAM em 1 ano foi maior no grupo MGuard™ (14,3% vs. 4,4%; p = 0,01) à custa de maior taxa de revascularização da lesão alvo (7,1% vs. 1,3%; p = 0,048).
Conclusões
A utilização de stent MGuard™ resultou em redução de eventos na fase hospitalar, porém, no longo prazo, os SF foram superiores em reduzir desfechos maiores, sobretudo a necessidade de revascularização da lesão alvo.
Background
The MGuard™ stent, which has a microscopic polymer mesh coating, is intended to reduce the distal embolization of fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts (SVG). This study evaluated the early and late clinical outcomes of patients undergoing PCI in SVG with MGuard™ stents vs. drug‐eluting stents (DES).
Methods
Observational, retrospective study conducted at two tertiary centers, involving a cohort of patients with SVG lesions submitted to elective or emergency treatment with MGuard™ stents or DES.
Results
A total of 271 patients were included, of whom 220 were treated with DES. The MGuard™ group had a higher proportion of women (25.5% vs. 10.5%; p = 0.01), with a mean age of 65.0 ± 13.9 years vs. 69.0 ± 9.6 years (p = 0.06). The DES group more frequently used distal protection filter (5.8% vs. 10.0%; p = 0.001). Angiographic success was attained in most cases (96.2% vs. 98.0%; p = 0.22). The MGuard™ group had lower rates of early major adverse cardiovascular events (MACE) than the DES group (1.9% vs. 13.6%; p = 0.01), due solely to the lower incidence of periprocedural infarction. However, the MACE rate at 1 year was higher in the MGuard™ group (14.3% vs. 4.4%; p = 0.01) at the expense of a higher rate of target lesion revascularization (7.1% vs. 1.3%; p = 0.048).
Conclusions
The use of the MGuard™ stent resulted in a reduction of events during hospitalization; however, in the long term the DES were superior in reducing major outcomes, mainly the need for target lesion revascularization.