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BREVE ABORDAGEM SOBRE PROVÉRBIOS ANGOLANOS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE WHITNEY E HUMBOLDT
O presente artigo visa verificar nas abordagens dos livros “Linguagem, Literatura, Bildung” (HUMBOLDT, 2006) e “A Vida da Linguagem” (WHITNEY, 2010) aspectos que permitem a compreensão da língua num prisma social, bem como estabelecer uma relação da língua como os provérbios. Verifica-se que a visão de Whitney (2010) motivou uma reviravolta nos estudos da linguagem ao postular que a língua é uma instituição social, ela resulta da conexão de múltiplos itens lexicais que motivam as diferentes mudanças decorrentes de questões históricas que envolvem vontades e sentimentos dos indivíduos. Em Humboldt, a língua é vista como um processo, uma actividade (energia) e não um produto (ergon). Para este, a língua passa de geração em geração e da constituição no seu conjunto permite obter uma visão de mundo, de nação, do espírito do povo. De modo a concretizar o estudo, baseamo-nos em revisão bibliográfica. A concepção de língua apresentada por Whitney (2010) e Humboldt (2006) permite que a relacionamos com o uso dos provérbios como sendo práticas linguísticas e culturais de grupos situados.