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Jovens Rurais Assentados e a Ressignificação da Educação Escolar:
Este artigo realizou uma pesquisa com cinco jovens rurais assentados que estudam em uma escola urbana na cidade de Promissão-SP. O estudo procurou demonstrar de que forma tais jovens resistem ao preconceito que sofrem, por parte dos alunos e professores, ao realizarem seus estudos na escola da cidade. No texto, os jovens rurais assentados são compreendidos pela cultura que possuem e por compartilharem uma diversidade de experiências vivenciadas em um espaço que está em constante transformação, como é o caso dos assentamentos de reforma agrária. Para o desenvolvimento do estudo utilizamos como método de pesquisa a história oral o que além de tornar mais fidedignos os dados coletados, também nos permitiu uma maior aproximação com os sujeitos pesquisados. A pesquisa mostrou a necessidade de superação do preconceito, resgatando a escola como espaço privilegiado de produção e socialização, do saber historicamente elaborado e sistematizado pela humanidade. Por meio desse conhecimento pedagogia torna-se transformadora e é capaz de ressignificar a educação, contribuindo, significativamente, para a melhoria das relações entre os indivíduos. Mas tudo isso deve levar em consideração a realidade do aluno assentado, para que ele se reconheça também como o protagonista da transformação.