{"title":"自闭症谱系障碍的问题","authors":"Cristiane Gomes, E. Conte","doi":"10.18764/2358-4319v16n2.2023.25","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um fenômeno complexo e cada vez mais comum no sistema escolar, que envolve diferentes síndromes e múltiplos diagnósticos, com características neurológicas distintas e que demandam uma ampla diversidade de estímulos cognitivos, emocionais e de intencionalidade educativa para o desenvolvimento das capacidades dos sujeitos com TEA. Esses debates, entretanto, podem gerar um excesso de testes, que retratam as enfermidades de nossa triste época, a ponto de nos indagarmos sobre as dificuldades de comunicação pelo acento às deficiências em detrimento das potencialidades das pessoas, especialmente, para lidar com jogos simbólicos, de acesso à imaginação, limites de socialização ou padrões de comportamentos restritivos de fala e adaptativos. Trata-se de uma revisão de literatura de bases hermenêuticas, interpretativas e compreensivas da diferença como aspecto constitutivo da diversidade humana, sendo evidenciada por meio de investigações do autismo em artigos científicos mapeados na plataforma Scielo, no período de 2010 a 2020, favorecendo as articulações da problemática do campo da educação com as contextualizações atuais. Teve como universoempírico a elaboração e a aplicação de um questionário semiestruturado com cinco perguntas para os familiares de crianças com TEA, visto que estamos distantes de práticas escolares cooperativas e de diálogo interdisciplinar que respondam, efetivamente, às diferenças biopsicossociais. 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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um fenômeno complexo e cada vez mais comum no sistema escolar, que envolve diferentes síndromes e múltiplos diagnósticos, com características neurológicas distintas e que demandam uma ampla diversidade de estímulos cognitivos, emocionais e de intencionalidade educativa para o desenvolvimento das capacidades dos sujeitos com TEA. Esses debates, entretanto, podem gerar um excesso de testes, que retratam as enfermidades de nossa triste época, a ponto de nos indagarmos sobre as dificuldades de comunicação pelo acento às deficiências em detrimento das potencialidades das pessoas, especialmente, para lidar com jogos simbólicos, de acesso à imaginação, limites de socialização ou padrões de comportamentos restritivos de fala e adaptativos. Trata-se de uma revisão de literatura de bases hermenêuticas, interpretativas e compreensivas da diferença como aspecto constitutivo da diversidade humana, sendo evidenciada por meio de investigações do autismo em artigos científicos mapeados na plataforma Scielo, no período de 2010 a 2020, favorecendo as articulações da problemática do campo da educação com as contextualizações atuais. Teve como universoempírico a elaboração e a aplicação de um questionário semiestruturado com cinco perguntas para os familiares de crianças com TEA, visto que estamos distantes de práticas escolares cooperativas e de diálogo interdisciplinar que respondam, efetivamente, às diferenças biopsicossociais. Concluímos que promover a reflexão sobre TEA com experiências inclusivas no ensino é uma forma de reconciliar os sujeitos com a valorização humana das diferenças, no sentido de enfrentar os estigmas do passado ou atos de exclusão no cenário da educação vigente.