Luiza Ferreira Rezende de Medeiros, Edinalva Barbosa Queiroz
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Como resultado tem-se que as participantes conceberam o MOPORV em seu papel comercial e saber popular de plantas medicinais e naturais; as práticas pedagógicas realizadas centram-se nos aspectos biológicos relacionados às plantas, não observando o desenvolvimento de atividades transversais de diálogo histórico, social, político e ético. As participantes relataram desenvolver parcialmente a temática dos movimentos sociais e populares, uma vez que podem ser geradores de desgaste tanto entre colegas quanto com a direção acadêmica e pais de alunos. Conclui-se que há necessidade de que as escolas problematizem suas práticas estabelecendo o diálogo com a sociedade, que fomentem os processos de ensino e aprendizagem com consciência crítica e que sejam espaços de gestão democrática e compartilhada pautadas na possibilidade de conscientização e transformação social.","PeriodicalId":32124,"journal":{"name":"Revista Educacao e Emancipacao","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Movimento Popular Planta e Vida de Rio Verde e Escola\",\"authors\":\"Luiza Ferreira Rezende de Medeiros, Edinalva Barbosa Queiroz\",\"doi\":\"10.18764/2358-4319v16n1.2023.11\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Busca-se compreender o Movimento Popular Planta e Vida de Rio Verde – MOPORV e as possibilidades e desafios das práticas pedagógicas tecidas neste movimento. 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Movimento Popular Planta e Vida de Rio Verde e Escola
Busca-se compreender o Movimento Popular Planta e Vida de Rio Verde – MOPORV e as possibilidades e desafios das práticas pedagógicas tecidas neste movimento. Participaram da pesquisa cinco docentes do sexo feminino, vinculadas a escolas públicas e privadas, tempo médio de docência de 25 anos e que desenvolveram no ano de 2019 atividades pedagógicas no MOPORV. Foram realizadas entrevistas individuais e a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os resultados das entrevistas foram organizados com base nos seguintes núcleos de sentidos: Núcleo 1 – Não é o MOPORV como movimento social, é o MOPORV dos remédios naturais; Núcleo 2 – O papel do MOPORV no processo ensino-aprendizagem; Núcleo 3 – Os movimentos sociais nas práticas pedagógicas e seus conflitos e seus desafios. Como resultado tem-se que as participantes conceberam o MOPORV em seu papel comercial e saber popular de plantas medicinais e naturais; as práticas pedagógicas realizadas centram-se nos aspectos biológicos relacionados às plantas, não observando o desenvolvimento de atividades transversais de diálogo histórico, social, político e ético. As participantes relataram desenvolver parcialmente a temática dos movimentos sociais e populares, uma vez que podem ser geradores de desgaste tanto entre colegas quanto com a direção acadêmica e pais de alunos. Conclui-se que há necessidade de que as escolas problematizem suas práticas estabelecendo o diálogo com a sociedade, que fomentem os processos de ensino e aprendizagem com consciência crítica e que sejam espaços de gestão democrática e compartilhada pautadas na possibilidade de conscientização e transformação social.