André Sasso, Larissa Bezerra, M. Tognato, F. França
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Tais coletivos começaram a se multiplicar no Brasil principalmente a partir de 2014, com a realização da Copa do Mundo no país e a crescente elitização dos estádios, tentado democratizar o acesso aos estádios e clubes e também questionando preconceitos como o machismo, o racismo e a homofobia. Portanto, buscamos responder: como os movimentos políticos nas torcidas de futebol podem contribuir para a formação humana de sujeitos no contexto da alta modernidade? Para tanto, realizamos o levantamento bibliográfico com aporte teórico dos estudos da área de Educação, Sociologia e Comunicação Social e fizemos análises de postagens realizadas no Facebook de quatro coletivos antifascistas do estado de São Paulo, que estão entre os mais populares na rede social. 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Alta modernidade e educação: os movimentos políticos nas torcidas de futebol como campo de resistência cultural e democrático
Este artigo objetiva realizar apontamentos teóricos sobre o período histórico da alta modernidade e a intersecção entre a educação não formal e as torcidas antifascistas de futebol como instituições sociais que possibilitam o trabalho formativo, de resistência cultural, política e democrática no Brasil. A construção da autoidentidade no contexto da alta modernidade junto ao campo educativo permite pensar a possibilidade de atuação de outros espaços formativos não formais, como os movimentos políticos nas torcidas futebol, por meio de projetos promovidos por torcidas (ou coletivos) antifascistas. Tais coletivos começaram a se multiplicar no Brasil principalmente a partir de 2014, com a realização da Copa do Mundo no país e a crescente elitização dos estádios, tentado democratizar o acesso aos estádios e clubes e também questionando preconceitos como o machismo, o racismo e a homofobia. Portanto, buscamos responder: como os movimentos políticos nas torcidas de futebol podem contribuir para a formação humana de sujeitos no contexto da alta modernidade? Para tanto, realizamos o levantamento bibliográfico com aporte teórico dos estudos da área de Educação, Sociologia e Comunicação Social e fizemos análises de postagens realizadas no Facebook de quatro coletivos antifascistas do estado de São Paulo, que estão entre os mais populares na rede social. Concluímos que os movimentos de torcedores(as) podem, por meio de atuação em espaços como redes sociais, ruas e estádios ser fonte de informação e educação, com potencial para ser parte importante da resistência às opressões cishetenormativas e à mercantilização do futebol e da vida no Brasil.