Talita Cristina Raiol Carvalho, Clara Virgínia Vieira Carvalho Oliveira Marques
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A pesquisa baseou-se na perspectiva de investigação qualitativa e portanto, utilizou-se de questionários e entrevistas aplicados a professores de química e aos gestores para se obter o panorama inclusivo dessas escolas. Os resultados sinalizaram que o processo de inclusão escolar encontra-se em fase embrionária, ocorrendo de forma tímida, sendo bastante perceptível as características de um ensino tradicional e não inclusivo. Salienta-se que todos os professores entrevistados declaram preocuparem-se com a presença de alunos com deficiência nas suas salas, porém, verificou-se pouca ou nenhuma formação inicial ou continuada desses professores em relação as questões que possibilitem efetivar uma educação inclusiva. 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Educação inclusiva e ensino de química em escolas públicas: uma análise em contexto real
A visão e o trato sobre questões da pessoa com deficiência encontram-se hoje imersos numa perspectiva de atenção aos direitos básicos dos cidadãos. A prática efetiva do direito à educação à todos(as) os(as) brasileiros(as) é um fato a ser considerado em todas as áreas de ensino, inclusive no que se refere ao campo das ciências exatas, por se apresentar como necessário para a formação de cidadãos críticos, participativos e conscientes do seu papel na sociedade. Dessa forma, o objetivo deste artigo é apresentar resultados de uma investigação que buscou revelar o cenário da educação inclusiva frente ao ensino de química existente em três escolas públicas estaduais. A pesquisa baseou-se na perspectiva de investigação qualitativa e portanto, utilizou-se de questionários e entrevistas aplicados a professores de química e aos gestores para se obter o panorama inclusivo dessas escolas. Os resultados sinalizaram que o processo de inclusão escolar encontra-se em fase embrionária, ocorrendo de forma tímida, sendo bastante perceptível as características de um ensino tradicional e não inclusivo. Salienta-se que todos os professores entrevistados declaram preocuparem-se com a presença de alunos com deficiência nas suas salas, porém, verificou-se pouca ou nenhuma formação inicial ou continuada desses professores em relação as questões que possibilitem efetivar uma educação inclusiva. Outro ponto que chamou atenção foi a falta de parcerias eficazes entre escolas, Secretaria Estadual de Educação e Governo que acabam resultando em grandes entraves para que a inclusão escolar de fato aconteça.