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O fazer pedagógico no chão da escola do campo em tempos de pandemia
Este artigo traz algumas reflexões sobre o fazer pedagógico em uma escola do campo no estado de Mato Grosso. Procura compreender as práticas pedagógicas que estão sendo efetivadas no chão da escola, entrelaçadas com as mobilizações e movimentações para a realização das aulas remotas, em tempos de pandemia. Para o desenvolvimento deste estudo utilizou-se metodologia de pesquisa qualitativa, considerando-se a análise de documentos e depoimentos de educadoras de uma escola localizada em um assentamento rural, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Ruais Sem Terra – MST, no município de Mirassol D’Oeste-MT; o suporte teórico foi buscado em autores, tais como Caldart (2003, 2010), Freire (2004, 2018), Franco (2016), entre outros. Indagar sobre o fazer pedagógico pode contribuir para identificar as preocupações que afligem os educadores, pais e educandos, como também, as possibilidades de fazer acontecer a educação das crianças, jovens e adultos que vivem no/do campo. No contexto da pandemia da covid 19, educadores e educandos se vêm às voltas com inúmeras dificuldades estruturais, inseguranças e frustações, mas lutam, coletivamente, para resguardar a saúde de cada pessoa e assegurar a educação escolar no assentamento, vista como importante mecanismo para fortalecer a educação do campo e, também, o campo como espaço de vida, produção e cultura. Para tanto, reivindicam políticas públicas mais efetivas, que atendam as especificidades das escolas do campo.