Isabela Martins Rodrigues, Bárbara Martins Faria, Leticia Verri Marquez, Uriel Da Silva Pires, V. F. Rende, W. Silva, S. Oliveira
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Resultados: No período analisado, o ano de 2017 apresentou a maior prevalência da doença (11,97 %). Além disso, observa-se uma tendência de crescimento no número de casos entre 2010 e 2014 e uma tendência decrescente nos últimos anos. O Rio de Janeiro foi o estado com maior número de novos casos (21,90 %) da Região Sudeste. Observou-se que os grupos com maior incidência de casos foram: sexo masculino (71,1 %), jovens e adultos (79,37 %), cor branca (46,67 %), ensino médio completo (19,71 %) e heterossexuais (46,94 %). Contudo, foi observado um aumento relativo da incidência entre homens homossexuais e entre os pardos. Além disso, a principal forma de transmissão foi via sexual (78,09 %). 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Análise epidemiológica dos casos de Aids no Sudeste brasileiro de 2010 a 2019
Introdução: A epidemia de HIV e Aids representa um dos maiores problemas de saúde pública atualmente. No Brasil, estima-se que apenas 83 % das pessoas vivendo com HIV conhecem seu diagnóstico e somente 46 % possuem carga viral indetectável. Isso evidencia a necessidade de estudos voltados à compreensão do HIV e da Aids no Brasil, para a melhora das políticas públicas. Assim, o objetivo deste estudo é realizar um levantamento de dados sobre o perfil epidemiológico de pacientes portadores de Aids no Sudeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de caráter quantitativo. Os dados foram obtidos no SINAN. A análise restringiu-se ao período de janeiro de 2010 a junho de 2019. Resultados: No período analisado, o ano de 2017 apresentou a maior prevalência da doença (11,97 %). Além disso, observa-se uma tendência de crescimento no número de casos entre 2010 e 2014 e uma tendência decrescente nos últimos anos. O Rio de Janeiro foi o estado com maior número de novos casos (21,90 %) da Região Sudeste. Observou-se que os grupos com maior incidência de casos foram: sexo masculino (71,1 %), jovens e adultos (79,37 %), cor branca (46,67 %), ensino médio completo (19,71 %) e heterossexuais (46,94 %). Contudo, foi observado um aumento relativo da incidência entre homens homossexuais e entre os pardos. Além disso, a principal forma de transmissão foi via sexual (78,09 %). Conclusão: O estudo concluiu que são necessárias mais pesquisas acerca do tema, para acompanhar a epidemiologia da Aids e orientar medidas governamentais eficientes.