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Em uma leitura sociológica de “A noite não me deixa dormir” (2018), exploraremos a ambiguidade presente no conto que, assim como Piglia (2004) aponta como característica marcante do gênero, narra duas histórias, ao mesclar o real com o fantástico, indo desde um amante frustrado pelo abandono até o portador de uma misteriosa maldição. Para analisar o jogo verbal, assim como observado por Bosi (1974), presente na narrativa, que atualiza o arquétipo vampiresco de acordo com a permutabilidade do tema (HUMPHREYS, 2018), recorreremos a visão de Hall (1992) sobre a fragmentação da identidade do sujeito pós-moderno, a Bauman (2004), em referência aos relacionamentos sexuais conturbados presentes na narrativa, além de Augé (1994) e Benjamin (1987), nas discussões sobre os espaços e a representação destes nos conflitos autodiegeticamente narrados no conto.