Adriana Branco Scorsato, S. Krüger, Rayssa Thaiana Golinelli, L. Carnevale, Ana Paula Berberian
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Resultados: 30% desses trabalhos foram desenvolvidos nos Estados Unidos, 20% na Europa e 15% no Canadá; dos profissionais envolvidos na tradução, validação e adaptação foram Psicologia (25%), Psicologia e Pedagogia (10%), Terapia Ocupacional (15%), Fonoaudiologia (10%) e Fonoaudiologia e Pedagogia (5%); dos instrumentos desenvolvidos no Brasil, houve predomínio de publicações nas áreas de Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional; as áreas avaliadas predominaram linguagem, aspectos motores e cognição; 55% da faixa etária da população avaliada são crianças em idade pré-escolar e escolar; 35% crianças, 10% jovens e adultos e 10% idosos; quanto ao público-alvo dos instrumentos, houve predomínio de pessoas portadoras de paralisia cerebral; os instrumentos utilizados foram questionários (55%), testes (30%), formulário (5%), listas de vocabulário, 5% provas assistidas; dos que responderam os instrumentos, 40% foram profissionais de saúde e educação e pais ou responsáveis (15%). Conclusão: apesar do aumento gradativo na elaboração de instrumentos nacionais, há a necessidade da sistematização de instrumentos avaliativos em situações espontâneas e interativas que priorizem as particularidades e singularidades dos sujeitos. Ademais, é importante o desenvolvimento de estudos assentados numa perspectiva da linguagem como constitutiva dos sujeitos, que promova o diálogo e interações sociais. Além disso, é necessário o desenvolvimento de instrumentos avaliativos junto à população de adultos e idosos.","PeriodicalId":40855,"journal":{"name":"Comunicacoes","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Instrumentos avaliativos adotados para a implementação de recursos de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA): uma revisão integrativa\",\"authors\":\"Adriana Branco Scorsato, S. 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Resultados: 30% desses trabalhos foram desenvolvidos nos Estados Unidos, 20% na Europa e 15% no Canadá; dos profissionais envolvidos na tradução, validação e adaptação foram Psicologia (25%), Psicologia e Pedagogia (10%), Terapia Ocupacional (15%), Fonoaudiologia (10%) e Fonoaudiologia e Pedagogia (5%); dos instrumentos desenvolvidos no Brasil, houve predomínio de publicações nas áreas de Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional; as áreas avaliadas predominaram linguagem, aspectos motores e cognição; 55% da faixa etária da população avaliada são crianças em idade pré-escolar e escolar; 35% crianças, 10% jovens e adultos e 10% idosos; quanto ao público-alvo dos instrumentos, houve predomínio de pessoas portadoras de paralisia cerebral; os instrumentos utilizados foram questionários (55%), testes (30%), formulário (5%), listas de vocabulário, 5% provas assistidas; dos que responderam os instrumentos, 40% foram profissionais de saúde e educação e pais ou responsáveis (15%). 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Instrumentos avaliativos adotados para a implementação de recursos de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA): uma revisão integrativa
Atualmente pesquisas vêm analisando e sistematizando instrumentos avaliativos capazes de avaliar o uso de recursos de CSA junto às pessoas com restrições de fala. Objetivo: identificar e caracterizar instrumentos de avaliação utilizados para a implementação da CSA. Metodologia: foram levantados trabalhos apresentados e publicados em livros pertencentes aos Congressos Brasileiros da Internacional Society for Augmentative and Alternative Communication/ISAAC-Brasil, que apresentavam instrumentos avaliativos para a implantação da CSA. Resultados: 30% desses trabalhos foram desenvolvidos nos Estados Unidos, 20% na Europa e 15% no Canadá; dos profissionais envolvidos na tradução, validação e adaptação foram Psicologia (25%), Psicologia e Pedagogia (10%), Terapia Ocupacional (15%), Fonoaudiologia (10%) e Fonoaudiologia e Pedagogia (5%); dos instrumentos desenvolvidos no Brasil, houve predomínio de publicações nas áreas de Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional; as áreas avaliadas predominaram linguagem, aspectos motores e cognição; 55% da faixa etária da população avaliada são crianças em idade pré-escolar e escolar; 35% crianças, 10% jovens e adultos e 10% idosos; quanto ao público-alvo dos instrumentos, houve predomínio de pessoas portadoras de paralisia cerebral; os instrumentos utilizados foram questionários (55%), testes (30%), formulário (5%), listas de vocabulário, 5% provas assistidas; dos que responderam os instrumentos, 40% foram profissionais de saúde e educação e pais ou responsáveis (15%). Conclusão: apesar do aumento gradativo na elaboração de instrumentos nacionais, há a necessidade da sistematização de instrumentos avaliativos em situações espontâneas e interativas que priorizem as particularidades e singularidades dos sujeitos. Ademais, é importante o desenvolvimento de estudos assentados numa perspectiva da linguagem como constitutiva dos sujeitos, que promova o diálogo e interações sociais. Além disso, é necessário o desenvolvimento de instrumentos avaliativos junto à população de adultos e idosos.