Camila de Aquino Feijó, R. A. Torres, Marcelo Pustiglione
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O afastamento do trabalho é um evento complexo. Se por um lado auxilia na recuperação da saúde do trabalhador, por outro pode gerar impactos negativos para o mesmo (desgaste emocional e perdas pessoais) e para a empresa (impacto em custos e produtividade). Assim, é unânime a necessidade de um Programa de Retorno ao Trabalho que viabilize a reinclusão do trabalhador em sua atividade laboral o mais precocemente possível. Este estudo teve como objetivo identificar possíveis variáveis qualitativas envolvidas no processo de retorno ao trabalho e as ferramentas que avaliam/trabalham com estas variáveis. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Pubmed, Lilacs e SciELO que resultou em um total de 20 artigos. Os facilitadores do retorno ao trabalho categorizados foram: motivação, rede de apoio de familiares e amigos, programa de reabilitação profissional, autoeficácia, adequações no ambiente de trabalho e prontidão. Os fatores que dificultam o retorno: busca de compensação financeira, altas expectativas, trabalho desvalorizado ou pesado e mudanças físicas, estéticas e emocionais. Foram listadas nove ferramentas como auxiliares no processo, explicitando a função de cada uma delas. Essas variáveis e ferramentas são fundamentais na construção de um programa de retorno ao trabalho.