{"title":"葡萄牙语课堂中的多模态与多元智能","authors":"D. Simões","doi":"10.5216/RP.V29I2.57115","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Partindo da teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, propusemos explorar a multimodalidade (conjunção de signos) no ensino de língua. Nessa ótica, são acionados esquemas cognitivos diversos. A ampla gama de competências converte-se em valores culturais; o psicólogo norte-americano entendeu que cada competência corresponde a uma capacidade, a qual atestaria uma inteligência (GARDNER, 1995). O autor então “fatiou” a inteligência humana em tipos específicos, ficções que permitem descrever e classificar processos cognitivos variados, ativados nas aprendizagens (GARDNER, 1994, 53). Consequentemente, formulamos a hipótese de que recursos multimodais estimulariam múltiplas inteligências, já que desenvolveriam competências variadas observáveis por vários níveis de análise semiótica (SIMÕES, 2002). A multimodalidade se traduz em recursos como fontes, cores, tamanhos, orientação, gráficos, tabelas, sons, dimensões etc. (KRESS, G.; VAN LEEUWEN, 2006) em objetos variados, como minicontos, poemas, letras de música, charge, notícia etc., com os quais temos testado a eficiência dessa abordagem. A avaliação tem sido feita na produção do aprendente: relatórios orais e escritos, produção de história em quadrinhos a partir de um poema, miniconto ou letra de música; ou o contrário. Apresentam-se sugestões sobre como explorar a multimodalidade para o desenvolvimento de competências, capacidades, inteligências. A experimentação relatada tem sido feita tanto no Ensino Médio quanto no Superior.","PeriodicalId":55798,"journal":{"name":"Revista Polyphonia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Multimodalidade e inteligências múltiplas nas aulas de Língua Portuguesa\",\"authors\":\"D. Simões\",\"doi\":\"10.5216/RP.V29I2.57115\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Partindo da teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, propusemos explorar a multimodalidade (conjunção de signos) no ensino de língua. Nessa ótica, são acionados esquemas cognitivos diversos. A ampla gama de competências converte-se em valores culturais; o psicólogo norte-americano entendeu que cada competência corresponde a uma capacidade, a qual atestaria uma inteligência (GARDNER, 1995). O autor então “fatiou” a inteligência humana em tipos específicos, ficções que permitem descrever e classificar processos cognitivos variados, ativados nas aprendizagens (GARDNER, 1994, 53). Consequentemente, formulamos a hipótese de que recursos multimodais estimulariam múltiplas inteligências, já que desenvolveriam competências variadas observáveis por vários níveis de análise semiótica (SIMÕES, 2002). A multimodalidade se traduz em recursos como fontes, cores, tamanhos, orientação, gráficos, tabelas, sons, dimensões etc. (KRESS, G.; VAN LEEUWEN, 2006) em objetos variados, como minicontos, poemas, letras de música, charge, notícia etc., com os quais temos testado a eficiência dessa abordagem. A avaliação tem sido feita na produção do aprendente: relatórios orais e escritos, produção de história em quadrinhos a partir de um poema, miniconto ou letra de música; ou o contrário. Apresentam-se sugestões sobre como explorar a multimodalidade para o desenvolvimento de competências, capacidades, inteligências. A experimentação relatada tem sido feita tanto no Ensino Médio quanto no Superior.\",\"PeriodicalId\":55798,\"journal\":{\"name\":\"Revista Polyphonia\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-02-08\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Polyphonia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5216/RP.V29I2.57115\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Polyphonia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/RP.V29I2.57115","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Multimodalidade e inteligências múltiplas nas aulas de Língua Portuguesa
Partindo da teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, propusemos explorar a multimodalidade (conjunção de signos) no ensino de língua. Nessa ótica, são acionados esquemas cognitivos diversos. A ampla gama de competências converte-se em valores culturais; o psicólogo norte-americano entendeu que cada competência corresponde a uma capacidade, a qual atestaria uma inteligência (GARDNER, 1995). O autor então “fatiou” a inteligência humana em tipos específicos, ficções que permitem descrever e classificar processos cognitivos variados, ativados nas aprendizagens (GARDNER, 1994, 53). Consequentemente, formulamos a hipótese de que recursos multimodais estimulariam múltiplas inteligências, já que desenvolveriam competências variadas observáveis por vários níveis de análise semiótica (SIMÕES, 2002). A multimodalidade se traduz em recursos como fontes, cores, tamanhos, orientação, gráficos, tabelas, sons, dimensões etc. (KRESS, G.; VAN LEEUWEN, 2006) em objetos variados, como minicontos, poemas, letras de música, charge, notícia etc., com os quais temos testado a eficiência dessa abordagem. A avaliação tem sido feita na produção do aprendente: relatórios orais e escritos, produção de história em quadrinhos a partir de um poema, miniconto ou letra de música; ou o contrário. Apresentam-se sugestões sobre como explorar a multimodalidade para o desenvolvimento de competências, capacidades, inteligências. A experimentação relatada tem sido feita tanto no Ensino Médio quanto no Superior.