David Monteiro de Souza Junior, Wellington Pereira de Queirós
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Possíveis contribuições da filosofia dos aspectos modais de Herman Dooyeweerd para a crítica do reducionismo da química a física
A química e a física, em seu contexto histórico e cultural, se desenvolveram paralelamente no escopo da filosofia natural, e a química em especial, com elementos oriundos da medicina metalurgia e alquimia. O caráter tecnológico, pragmatismo e desinteresse metafísico dos químicos aliado a uma visão reducionista da química a física foram obstáculos relevantes para desenvolvimento tardio de uma filosofia da química. O uso de métodos analíticos de investigação química, como a espectroscopia, evidencia estreita relação histórica entre química e física na prática química. bem como, os modelos de atômicos fundamentados na mecânica quântica. A química é uma disciplina autônoma e distinta da física, porém, do ponto de vista metafísico e ontológico suas entidades, teorias e leis podem ser distinguíveis? Metodologicamente a física pode ser usada para compreender a química? E do ponto de vista epistemológico as explicações em química são redutivas a física? O ponto central é saber se a química é redutível “em princípio” a física. Sobre essas questões, muito tem se escrito, porém, gostaríamos de refletir sobre este problema a partir da perspectiva da filosofia dos aspectos modais de Herman Dooyeweerd afim de verificar se sua visão filosófica-ontológica pode oferecer uma contribuição na discussão minimamente satisfatória ao problema do reducionismo da química à Física.