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Amor, docência e Hannah Arendt: um diálogo proposto no/pelo mundo
Este ensaio tece consideracoes a respeito do conceito de amor mundi, conforme sugerido por Hanna Arendt, e a formacao docente. O desafio proposto se coloca em, atraves do amor, propor um dialogo no/do mundo com a educacao, anunciando sentidos, sem cometer o erro de defini-los: conceber o amor em sua transversalidade, ao mesmo tempo, sutil e densa, e a presenca deste como possibilidade de acao politica do professor em sua existencia humana. O texto parte de uma contextualizacao sobre a nocao de amor mundi para, posteriormente, apresentar ressonâncias dessas ideias na formacao e exercicio da docencia. Insere a formacao de educadores em uma abordagem complexa e multirreferencial, situada nos atravessamentos de fluxos de permanencia e de emergencia, das experiencias humanamente temporalizadas, para sugerir que sejam fundadas novas eticas amorosas que respeitem as liberdades dos processos de subjetivacao. Por fim, coloca o amor mundi, de Arendt, como um convite a fazer um exercicio, mais do que de reflexao, de incursao ativa na vida, tendo a abertura para o amor ao mundo, em suas multiplas aparencias e maneiras de expressao, como uma possibilidade de empreendimento de novas formas de educar, que potencializem relacoes plurais e solidarias ao mundo comum.