Monik Santana, Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes
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Historicamente, a mulher negra brasileira tem sofrido opressão de uma sociedade machista e que tem o racismo como forma sistemática de discriminação. Entretanto, as mídias digitais, enquanto espaço discursivo e de embates ideológicos, são ocupadas para os contradiscursos e confrontos. Apoiando-se na Análise de Discurso (AD) pêcheuxtiana, este trabalho visa analisar o funcionamento dos gestos de resistência de mulheres negras brasileiras ao discurso racista e machista, na rede social Instagram. Buscamos também compreender como esses discursos são afetados pelas condições de produção/circulação dessa rede. Utilizamos o recurso do print screen (captura de tela) para formar um arquivo de materialidades digitais e recortamos duas Sequências Discursivas (SDs), que constituem o corpus discursivo. Nos gestos analíticos, observamos o funcionamento de um jogo de forças da memória dos discursos racista e machista, que se atualizam na/em rede com efeitos de (des)estabilização, confrontos discursivos e resistência.