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JEAN-LUC GODARD E A EDUCAÇÃO: o exemplo de La Chinoise (A Chinesa, 1967)
Decorridos cerca de cinco décadas após o seu lançamento em 1967, a película La Chinoise (A Chinesa), de Jean-Luc Godard, não cessou de produzir efeito junto aos espectadores e admiradores da obra do cineasta francês. Nesse sentido, a película La Chinoise, compreende determinados elementos em seu interior que sinalizam para o fato de que a educação, entendida como um processo de formação dos indivíduos, parece ser manejada, tendo por objetivo impelir, insuflar os integrantes da célula de estudos Aden Arábia à ação revolucionária. Nesse tocante, o manuseio de textos canônicos do marxismo (de Mao Zedong, dentre outros), proclamados em voz alta, indicaria determinados procedimentos de ensino-aprendizagem, que, conjugados a determinados métodos e instrumentos, tais como o uso da lousa, cartazes, esquetes, traduzem formas de ensino que contribuiriam para que os militantes propiciem a revolução. Desta forma, conceitos como gêneros do discurso provenientes de Mikhail Bakhtin e gêneros de atividade, tematizado por Daniel Faïta, tornam-se fundamentais para entender La Chinoise e sua relação com a educação.