{"title":"建立伙伴关系:奇基塔诺土著人民之间的伙伴关系","authors":"Verone Cristina da Silva","doi":"10.4000/ETNOGRAFICA.5067","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo e buscar, por meio de um exame etnografico, o lugar que o compadrio ocupa na vida sociocosmologica do povo indigena chiquitano, falante da lingua isolada chiquitano e que vive no Sudoeste de Mato Grosso, junto a fronteira entre o Brasil e a Bolivia. Pretende-se mostrar que, na concepcao indigena, o compadrio e uma relacao fabricada, orientada por regras, comensalidade, ritual e sociabilidade, que opera na passagem “da natureza a cultura” e nos processos de humanizacao da pessoa.","PeriodicalId":38594,"journal":{"name":"Etnografica","volume":"1 1","pages":"599-612"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Fazendo compadre: relações de compadrio entre o povo indígena chiquitano\",\"authors\":\"Verone Cristina da Silva\",\"doi\":\"10.4000/ETNOGRAFICA.5067\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste artigo e buscar, por meio de um exame etnografico, o lugar que o compadrio ocupa na vida sociocosmologica do povo indigena chiquitano, falante da lingua isolada chiquitano e que vive no Sudoeste de Mato Grosso, junto a fronteira entre o Brasil e a Bolivia. Pretende-se mostrar que, na concepcao indigena, o compadrio e uma relacao fabricada, orientada por regras, comensalidade, ritual e sociabilidade, que opera na passagem “da natureza a cultura” e nos processos de humanizacao da pessoa.\",\"PeriodicalId\":38594,\"journal\":{\"name\":\"Etnografica\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"599-612\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2017-10-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Etnografica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.4000/ETNOGRAFICA.5067\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q3\",\"JCRName\":\"Social Sciences\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Etnografica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4000/ETNOGRAFICA.5067","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
Fazendo compadre: relações de compadrio entre o povo indígena chiquitano
O objetivo deste artigo e buscar, por meio de um exame etnografico, o lugar que o compadrio ocupa na vida sociocosmologica do povo indigena chiquitano, falante da lingua isolada chiquitano e que vive no Sudoeste de Mato Grosso, junto a fronteira entre o Brasil e a Bolivia. Pretende-se mostrar que, na concepcao indigena, o compadrio e uma relacao fabricada, orientada por regras, comensalidade, ritual e sociabilidade, que opera na passagem “da natureza a cultura” e nos processos de humanizacao da pessoa.