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Inglês como língua adicional na Educação Básica: reflexões sob a ótica Freiriana
Com a nova redação dada à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9394/96), o Inglês passou a ser a língua adicional obrigatória na Educação Básica; escolha, que anteriormente, ficava a cargo da comunidade escolar (BRASIL, 1996, 1998). Essa obrigatoriedade traz diversos prejuízos culturais e ideológicos em face ao papel hegemônico dos EUA no Continente Americano. No entanto, é inegável a importância do aprendizado de Língua Inglesa como instrumento de acesso aos bens culturais e a outras maneiras de ver o mundo (BRASIL, 1998; CRYSTAL, 2003; MOITA LOPES, 1996). Dentro dessa perspectiva, o Inglês como língua franca corrobora com a descolonização do idioma mais falado no mundo (LEFFA e IRALA, 2014; MOITA LOPES, 1996). Assim, diante da atual conjuntura do ensino de Língua Inglesa, surge a necessidade de se refletir sobre as práticas atuais que têm reforçado as desigualdades socais. Amparado nos pressupostos teóricos de Paulo Freire (1967, 1979, 1987) e com base em pressupostos da pesquisa documental (GIL, 2008; MARCONI e LAKATOS, 2010), este artigo tem como objetivo fomentar reflexões sobre o ensino de Inglês como LA e, então, contribuir para a ressignificação do idioma na Educação Básica tendo em vista o seu papel como ferramenta de empoderamento dos alunos das classes populares em sua formação como cidadão crítico do mundo globalizado.