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Carlota Joaquina é uma personagem histórica, alvo de consideráveis especulações. Tanto historiadores quanto ficcionistas interessaram-se pela sua vida e teceram impressões a seu respeito. Contudo, das narrativas que versam sobre ela, principalmente aquelas escritas por homens, grande parte apresenta uma imagem caricata, dotada das mais diversas características pejorativas. Nesse sentido, o intuito desta pesquisa é um exercício de contradiscursivização, ao analisar a escrita da própria infanta, em suas cartas, publicadas pela historiadora Francisca Azevedo (2007). Parte-se da premissa de que a escrita de si, conforme postulado por Foucault (1992), revela traços da subjetividade e, em se tratando do contexto e do papel da protagonista, cabe destacar a importância de seu posicionamento político, como forma de instituir uma nova ordem no discurso, a partir do conceito de parresia ou de coragem da verdade.