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Poéticas do degredo no jogo do ator na Belair Filmes
Em parte da produção cinematográfica brasileira, entre o imediatamente pós-AI-5 e até meados dos anos de 1970, uma série de filmes trataram da impossibilidade da existência de um horizonte de libertação social e política através do que este trabalho chama de poéticas do degredo. Através dessas vagâncias por ruas, becos, lixões e estradas, os personagens da Belair Filmes traçaram um processo de desdramatização no espaço cênico, que se tornou procedimento estilístico marcante no jogo do ator (pós-)tropicalista e marginal do cinema brasileiro logo após o “segundo golpe”.