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DE O BERÇO DO HERÓI A ROQUE SANTEIRO, DE DIAS GOMES: CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRANSPOSIÇÃO DO HERÓI PARA A TELEFICÇÃO
No cenário contemporâneo, marcado pela mobilidade, as relações entre literatura e audiovisual ocupam grande importância no ideário da sociedade, como destaca Ivete Walty (2011). Podemos afirmar que este vínculo entre o audiovisual e o literário se notabiliza por um laço profícuo, que, recentemente, adentrou o meio acadêmico sob novas perspectivas por eliminar o arraigado binarismo constitutivo das hierarquizações empregadas para se referir a esse processo. Destaca-se, nesse contexto, a produção de Dias Gomes. Dramaturgo responsável pelo uso de uma linguagem mais cotidiana na teledramaturgia nacional, adotava a concepção de que sua arte deveria manter um diálogo crítico com a realidade. Assim, nesse cenário visto por Walty (2011) como era da mobilidade, intentamos, a partir do fenômeno da adaptação, apontar como ocorreu a transposição da personagem protagonista da peça teatral O Berço do Herói (1965) para a telenovela Roque Santeiro (1985), com vistas a identificar as conjunções e disjunções ocorridas nesse processo. Para tanto, o estudo vale-se da Literatura Comparada como arcabouço metodológico devido seu aspecto inter e transdisciplinar, que concebe a relação entre literatura e outras expressões como uma forma legítima de expressão cultural.