M. Oliveira, Gilmara de Souza de Brito, Maila Indiara do Nascimento
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Como objetos para a argumentação tomaremos, a partir dos conceitos de diferenças coloniais e fronteiras epistemológicas, exterioridades (MIGNOLO, 2003; 2015) e biogeografias (BESSA-OLIVEIRA, 2016), da “representação” do indígena no livro didático nas aulas de Arte, da “implementação” da Lei que obriga o ensino da cultura e história africanas na educação brasileira, da “relação” que se estabelece entre professores e estudantes nas aulas de Arte e, por último, da discussão que aborda a ideia de que as diferenças e as fronteiras somente existem na contemporaneidade porque essas são tratadas de perspectivas modernas e/ou, no máximo, pós-modernas pelos próprios sujeitos da educação contemporânea. Discutir tudo isso, ainda que num espaço que não quer esgotar todas as questões listadas, é promover uma abordagem epistêmica outra nos currículos dos conceitos de diferença e fronteira sem se inscrever em lugares até hoje tomados, por exemplo, pela educação que está posta nas escolas e nas sociedades contemporâneas em que as salas de aulas são espaços onde as diferenças fazem emergir, cada vez mais, fronteiras diárias.","PeriodicalId":34060,"journal":{"name":"Plurais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DIFERENÇA E FRONTEIRA – Emergência(s) da Educação – das/nas culturas contemporâneas\",\"authors\":\"M. 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DIFERENÇA E FRONTEIRA – Emergência(s) da Educação – das/nas culturas contemporâneas
Diferença e Fronteira são dois conceitos em bastante evidência na contemporaneidade. O primeiro porque se estabelece pelas diferenças que constroem fronteiras; o segundo porque faz emergir fronteiras onde existem diferenças. Redundâncias à parte, a ideia é discutir, ainda que sem tomar fronteiras e diferenças como separações modernas, mas a partir de aproximações para os sujeitos da contemporaneidade, que as diferenças coloniais e as fronteiras epistemológicas são exterioridades biogeográficas que extrapolam as interioridades do pensamento moderno europeu ou ao capitalismo pós-moderno estadunidense. Como objetos para a argumentação tomaremos, a partir dos conceitos de diferenças coloniais e fronteiras epistemológicas, exterioridades (MIGNOLO, 2003; 2015) e biogeografias (BESSA-OLIVEIRA, 2016), da “representação” do indígena no livro didático nas aulas de Arte, da “implementação” da Lei que obriga o ensino da cultura e história africanas na educação brasileira, da “relação” que se estabelece entre professores e estudantes nas aulas de Arte e, por último, da discussão que aborda a ideia de que as diferenças e as fronteiras somente existem na contemporaneidade porque essas são tratadas de perspectivas modernas e/ou, no máximo, pós-modernas pelos próprios sujeitos da educação contemporânea. Discutir tudo isso, ainda que num espaço que não quer esgotar todas as questões listadas, é promover uma abordagem epistêmica outra nos currículos dos conceitos de diferença e fronteira sem se inscrever em lugares até hoje tomados, por exemplo, pela educação que está posta nas escolas e nas sociedades contemporâneas em que as salas de aulas são espaços onde as diferenças fazem emergir, cada vez mais, fronteiras diárias.