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No balanço do tédio: Heidegger e o tédio como tonalidade afetiva fática
O intuito do presente texto é acompanhar as razões pelas quais Heidegger retoma em sua preleção de 1929/30 Os conceitos fundamentais da metafísica (mundo – finitude – solidão) o projeto de Ser e tempo de uma análise do existente humano e de uma descrição de suas crises existenciais como decisivas para as possibilidades de mobilização histórica do mundo, agora não mais a partir de uma tonalidade afetiva de matiz ontológica, a angústia, mas sim a partir de uma tonalidade afetiva fática, ou seja, uma tonalidade que possui um vínculo estrutural com o mundo histórico que é o nosso. Partindo daí, o texto analisa o aprofundamento das diversas figuras do tédio até o tédio dito profundo, assim como expõe o problema que impede uma vez mais que Heidegger consiga pensar de maneira consistente o acontecimento fundamental da singularização como via de acesso à temporialidade propriamente dita do ser, ou seja, a ontologia fundamental em sua ligação com a analítica existencial.