Between Self and History: Trauma and Illusion of the Other in O Tibete de África by Margarida Paredes

Abstract:Margarida Paredes presents in her novel O Tibete de África the historical trauma in the postcolonial world by portraying her individual protagonists' psychologies. This article probes postcolonial identity by examining a range of traumatic experiences and their lingering impacts, as well as the potential reparative power of interpersonal relationships. It also aims to reveal the imagined otherness as a reflection of the colonial and imperial remains. An analysis of the tropes of trauma deployed by Paredes can highlight the living history of war and colonialism. O Tibete de África posits a way of overcoming historical trauma by demonstrating the possibility of an open future as is shown in the shifting, hybrid identity of the posttraumatic figure.Resumo:Margarida Paredes apresenta no seu romance O Tibete de África (2006) o trauma histórico no mundo pós-colonial ao retratar as psicologias individuais dos seus protagonistas. Este artigo investiga a identidade póscolonial examinando uma série de experiências traumáticas e seus impactos a longo prazo, bem como o potencial poder reparador das relações interpessoais. O artigo também visa revelar a alteridade imaginada como reflexo dos vestígios coloniais e imperiais. A análise dos tropos do trauma proposta por Paredes pode destacar a história viva da guerra e do colonialismo. O Tibete de África propõe uma forma de superar o trauma histórico ao demonstrar a possibilidade de um futuro aberto, como mostra a identidade híbrida e mutante da figura pós-traumática.