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Por uma Semiose cognitiva de infância: Uma poesia contínua
A cognição forma-se na mente do intérprete, ou torna-se um hábito ou torna-se certa forma de comportar-se mentalmente, que lhe oferece modelos mentais sob circunstâncias similares. Suas raízes múltiplas geram matrizes de ideias que nos ensinam a ver e a pensar (Deleuze; Guattari, 2012). Essa atividade cognitiva faz a mediação entre sentimento e volição e a correspondência com o signo na semiose, em exercício de significação em significação. Uma outra práxis surge na cognição dirigida pela percepção que a Literatura e as Artes privilegiam em sua linguagem aberta às coordenações de ações humanas (Maturana, 2001). Na singularidade, a Semiose cognitiva, em sistemas sígnicos e performáticos, agencia a ambivalência e a sobredeterminação do objeto de conhecimento traduzido na aprendizagem. Entende-se que a conjugação desses aspectos cognitivos e estéticos atua como medium de exploração da natureza específica da literatura para criança, denominada poeticidade, que privilegia o movimento de recriação e interpretação das potencialidades do devir (Agamben, 2008). Em resposta, esse movimento metacrítico poético – a Semiose, projeta um modo de construir matrizes do conhecimento, da informação e da aprendizagem com elementos da experiência de linguagem ou de uma poesia contínua de signos ou de uma Semiose cognitiva de infância.