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O espanhol e ensino: crenças de estudantes e professores sobre a história e diversidade da língua no contexto brasileiro
A difícil realidade e os constantes desafios que fazem parte do sistema educativo brasileiro pedem um novo perfil de educador e uma formação que o respalde. É necessária a formação de docentes competentes, comprometidos e capazes de ensinar em situações de constantes mudanças e com alunos cultural, social e linguisticamente heterogêneos. Essa representação engloba diversos tipos de conhecimento e funções referentes às tradicionalmente assumidas, que mostram a necessidade de uma formação de professores mais completa e que revele ao educando, em um contexto multi e intercultural, a diversidade da língua espanhola. Na prática, o que acontece, contrariamente ao proposto e esperado, é que todo processo social, cultural e histórico, que deveria ser posto no centro dos programas de formação de professores, é ocultado em prol de um imaginário, ainda muito propagado, de que a língua espanhola é única e homogênea. O presente artigo tem como objetivo averiguar de que forma estudantes e professores, formados e em formação, compreendem questões sobre a diversidade da língua espanhola, como a opção da variedade da língua e as crenças que permeiam o ensino-aprendizagem da mesma. Para isso, objetivou-se também fazer uma revisão de alguns trabalhos que trataram sobre a diversidade e o ensino da língua no Brasil nos últimos vinte anos. Apontou-se para o fato de que a diversidade do espanhol é ainda mal trabalhada nos cursos de formação de professores, gerando a manutenção da preferência pelo espanhol europeu e provocando estereótipos bastante equivocados sobre a língua.