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Nossa pergunta principal era: Estruturalmente, existe voz passiva em Libras? Ou ainda: Como os surdos topicalizam um paciente e diminuem o valor do agente? Haveria, nos dados observados, mudança nas funções sintáticas dos argumentos, em que o paciente assumiria a função de sujeito? Nosso referencial teórico foi o funcional-tipológico, que considera a língua como meio de comunicação e interação social. Nosso percurso metodológico teve a colaboração de surdos proficientes em Libras. Como resultados, constatamos que não há uma forma morfossintática específica de voz passiva em Libras, mas há formas possíveis de topicalizar o paciente a partir de construções (pro)tipicamente transitivas.