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Este artigo analisa o livro Poema algum basta , de Maria Amelia Dalvi, com vistas a exposicao de sua poetica. Em oposicao ao que, na poetica contemporânea, se pode chamar de metapoesia das coisas, combinacao dos legados da Poesia Concreta e da Poesia Marginal, Dalvi faz um salto sobre essas linhas de forca em direcao a grande tradicao modernista, que aproxima construtivismo e engajamento, arte e politica, como descreve Silviano Santiago atraves do conceito de “literatura anfibia”. Nesse passo, pode-se dizer que a escritora constroi uma “poetica da educacao”, na qual se encontram presentes tanto a atribuicao de funcao pedagogica ao intelectual em um mundo distopico, quanto a miragem de um horizonte puro, construido pelo trabalho paciente sobre a forma poetica depurada. O artigo aproxima ainda as imagens recorrentes da montanha e do mar na poesia de Maria Amelia Dalvi com o hexagrama 4 do I Ching , Imaturidade, cujo tema e a educacao.