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ANTROPOLOGIA, CIÊNCIA, ENGAJAMENTO José Loureiro Fernandes e os sentidos da atividade intelectual
Resumo Este artigo trata das concepções de ciência e de Antropologia de José Loureiro Fernandes (1903-1977), fundador, em 1938, da cátedra de Antropologia e Etnografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná. Ator relevante (mas hoje pouco conhecido) do processo inicial de configuração das Ciências Sociais no Brasil, Loureiro Fernandes criou e dirigiu diversas instituições intelectuais e científicas e, na década de 1950, tornou-se um dos membros fundadores e um dos primeiros presidentes da Associação Brasileira de Antropologia. Neste estudo, utiliza-se como fonte principal uma parte de sua produção intelectual, em que ele traçou resenhas biográficas de personagens da história paranaense cujas trajetórias tangenciavam seus interesses. Ao descrever suas vidas e argumentar sobre o caráter modelar de suas existências, Loureiro Fernandes nos permite entrever os valores que lhe eram caros e que ele perseguia em sua própria trajetória. O estudo do modo pelo qual ele articulava seu fazer científico e suas ações políticas – suas respostas, enquanto intelectual de seu tempo, às questões que ele considerava então essenciais – permite-nos, a partir da diferença que lhe é própria, refletir acerca dos diferentes sentidos que podem ser atribuídos ao fazer antropológico.
期刊介绍:
Editada por primeira vez em 1986, nove anos depois da fundação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), a Revista Brasileira de Ciências Sociais (RBCS) consolidou-se ou longo dos anos como um dos periódicos mais importantes de veiculação da produção científica de ponta nas três grandes áreas das ciências sociais (antropologia, sociologia e ciência política). É um periódico multidisciplinar no campo das ciências humanas que segue uma definição estrita de multidisciplinaridade, privilegiando contribuições substantivas em seu campo. Ocasionalmente, acolhe artigos oriundos de outras áreas, quando claramente dedicados a travar interlocução com a produção de conhecimento nas ciências sociais. Publicada ininterruptamente durante todos esses anos, nasceu e desenvolveu seu perfil editorial ao longo do tempo como periódico da Anpocs. A partir do número 90, publicado em fevereiro de 2016, passou a circular apenas em formato digital. Os artigos da revista se encontram disponíveis, em acesso aberto, tanto no SciELO quanto na página institucional da Anpocs, no canal Publicações, bem como em algumas redes acadêmicas.