{"title":"《理想国》中的反乌托邦与荷马情结","authors":"André Malta","doi":"10.32334/OQNFP.2018N42A588","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é mostrar como no Livro X da República o aspecto sedutor da poesia homérica aparece – no momento em que esta é banida da cidade ideal – como a razão de ser da sua existência e motivo para que seja trazida de volta do exílio. Com isso Platão sublinha, através do humor e da ironia socrática, o caráter ambivalente e distópico da proposta, e estabelece conexões com o que é apresentado em outro diálogo de aparente condenação da arte poética, o Íon.","PeriodicalId":32937,"journal":{"name":"O Que Nos Faz Pensar","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Distopia e o afeto por Homero na República\",\"authors\":\"André Malta\",\"doi\":\"10.32334/OQNFP.2018N42A588\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste artigo é mostrar como no Livro X da República o aspecto sedutor da poesia homérica aparece – no momento em que esta é banida da cidade ideal – como a razão de ser da sua existência e motivo para que seja trazida de volta do exílio. Com isso Platão sublinha, através do humor e da ironia socrática, o caráter ambivalente e distópico da proposta, e estabelece conexões com o que é apresentado em outro diálogo de aparente condenação da arte poética, o Íon.\",\"PeriodicalId\":32937,\"journal\":{\"name\":\"O Que Nos Faz Pensar\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-06-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"O Que Nos Faz Pensar\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.32334/OQNFP.2018N42A588\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"O Que Nos Faz Pensar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32334/OQNFP.2018N42A588","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é mostrar como no Livro X da República o aspecto sedutor da poesia homérica aparece – no momento em que esta é banida da cidade ideal – como a razão de ser da sua existência e motivo para que seja trazida de volta do exílio. Com isso Platão sublinha, através do humor e da ironia socrática, o caráter ambivalente e distópico da proposta, e estabelece conexões com o que é apresentado em outro diálogo de aparente condenação da arte poética, o Íon.