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A sensibilidade do diafragma em Diderot: um paradoxo do paradoxo
A referência ao órgão do diafragma sinaliza uma acepção específica da sensibilidade, que coexiste com outras acepções em alguns dos escritos mais importantes da obra tardia de Diderot: Sonho de d'Alembert (1769), Elementos de fisiologia (≈1782), Refutação de Helvétius (1783) e, sobretudo, Paradoxo sobre o comediante (1773). Trata-se de uma acepção de difícil interpretação, porque ela se desdobra em duas: o diafragma e o cérebro como dois motores sensíveis do corpo humano. O objetivo deste artigo é apresentar o problema da sensibilidade do diafragma em Diderot, considerando esse duo, para, em seguida, contextualizar a teoria nos escritos de naturalistas e médicos da época (Buffon, La Caze e Bordeu) e, por fim, propor uma interpretação com base nestes.