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DOCÊNCIA E INCLUSÃO: O BRAILLE VIRTUAL COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Diante da inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares, uma formação docente na perspectiva da inclusão educacional (MEDRADO, 2014; TONELLI, 2015; CRISTOVÃO; RETORTA, 2017) se apresenta como necessidade urgente por parte de professores, os quais argumentam que ainda não estão preparados para trabalhar com esses alunos. No contexto dessa discussão, e tomando por base as noções de artefato/ferramenta das Ciências do Trabalho (CLOT, 2006; AMIGUES, 2004), assim como a perspectiva auto-heteroecoformadora (PINEAU, 1988; FREIRE e LEFFA, 2013), objetivamos discutir a relevância de uma ferramenta tecnológica – o Braille Virtual - como um caminho para a (re/co)construção das práticas pedagógicas em salas de aulas inclusivas. Para tanto, analisamos as vozes de professores que, ao serem apresentados ao Braille Virtual, avaliam como o acesso à ferramenta serviu para a criação de um espaço de acessibilidade formativa, possibilitando ressignificação do trabalho docente na perspectiva da inclusão de alunos com deficiência visual.