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Conto de fadas em (re)construção: veredas decoloniais e polissêmicas na literatura infantil
Este artigo apresenta, como corpora de análise, o conto de fadas “Chapeuzinho Vermelho”, dos Irmãos Grimm, e sua adaptação, intitulada “Chapeuzinho Vermelho e o Boto-Cor-de-Rosa”, de Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho, com ilustrações de Walter Lara. O objetivo geral é analisar a ressignificação narrativa da obra adaptada a partir das concepções de decolonialidade e polissemia discursiva. Como aportes teóricos, conta-se, especialmente, com estudos direcionados à Decolonialidade e à Análise de Discurso francesa. A partir da análise realizada, constatou-se que há traços que permitem identificar relações entre a versão clássica e a obra brasileira adaptada, assim como há alguns distanciamentos em decorrência de elementos que são excluídos ou acrescentados na narrativa, vinculados a movimentos decoloniais e polissêmicos, visando a novas possibilidades de protagonismo, potência e identificação por meio da literatura infantil.