{"title":"向高等教育过渡","authors":"Maria José Martins, Camila Alves Fior","doi":"10.24220/2318-0870v29a2024e9105","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Ensino Superior apresenta aos estudantes experiências ricas, mas também desafiadoras e as dificuldades vivenciadas pelos ingressantes neste novo nível de ensino podem se associar ao baixo rendimento acadêmico, às reprovações, aos atrasos na finalização do curso, ao adoecimento e à evasão. O ensino remoto emergencial, adotado diante da pandemia de COVID-19, trouxe novos desafios aos alunos e às instituições. O objetivo deste estudo é analisar as dificuldades vivenciadas por ingressantes de uma universidade pública na transição para o Ensino Superior no contexto do ensino remoto emergencial após oito semanas de aulas. Trata-se de uma investigação qualitativa com 16 ingressantes, com idades entre 17 a 27 anos (M=19,8, DP= 3,34), 56% do sexo masculino e 31% se autodeclaram negros. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e o tratamento dos dados foi realizado pela análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que um quarto das dificuldades vivenciadas na transição para o Ensino Superior referem-se às condições de ensino e à mediação pedagógica, além das adversidades nas condições de estudo e aprendizagem, na regulação emocional, nas interações sociais e na carreira. Os resultados revelaram que as variáveis pessoais, pedagógicas e contextuais influenciam a transição dos estudantes para o Ensino Superior. E as ações voltadas à promoção do sucesso acadêmico dos estudantes devem atentar-se para o desenvolvimento profissional docente, para a autorregulação da aprendizagem e para os serviços de apoio aos estudantes.","PeriodicalId":508667,"journal":{"name":"Revista de Educação PUC-Campinas","volume":"6 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Transição para o Ensino Superior\",\"authors\":\"Maria José Martins, Camila Alves Fior\",\"doi\":\"10.24220/2318-0870v29a2024e9105\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O Ensino Superior apresenta aos estudantes experiências ricas, mas também desafiadoras e as dificuldades vivenciadas pelos ingressantes neste novo nível de ensino podem se associar ao baixo rendimento acadêmico, às reprovações, aos atrasos na finalização do curso, ao adoecimento e à evasão. O ensino remoto emergencial, adotado diante da pandemia de COVID-19, trouxe novos desafios aos alunos e às instituições. O objetivo deste estudo é analisar as dificuldades vivenciadas por ingressantes de uma universidade pública na transição para o Ensino Superior no contexto do ensino remoto emergencial após oito semanas de aulas. Trata-se de uma investigação qualitativa com 16 ingressantes, com idades entre 17 a 27 anos (M=19,8, DP= 3,34), 56% do sexo masculino e 31% se autodeclaram negros. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e o tratamento dos dados foi realizado pela análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que um quarto das dificuldades vivenciadas na transição para o Ensino Superior referem-se às condições de ensino e à mediação pedagógica, além das adversidades nas condições de estudo e aprendizagem, na regulação emocional, nas interações sociais e na carreira. Os resultados revelaram que as variáveis pessoais, pedagógicas e contextuais influenciam a transição dos estudantes para o Ensino Superior. E as ações voltadas à promoção do sucesso acadêmico dos estudantes devem atentar-se para o desenvolvimento profissional docente, para a autorregulação da aprendizagem e para os serviços de apoio aos estudantes.\",\"PeriodicalId\":508667,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Educação PUC-Campinas\",\"volume\":\"6 3\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-22\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Educação PUC-Campinas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e9105\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Educação PUC-Campinas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e9105","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O Ensino Superior apresenta aos estudantes experiências ricas, mas também desafiadoras e as dificuldades vivenciadas pelos ingressantes neste novo nível de ensino podem se associar ao baixo rendimento acadêmico, às reprovações, aos atrasos na finalização do curso, ao adoecimento e à evasão. O ensino remoto emergencial, adotado diante da pandemia de COVID-19, trouxe novos desafios aos alunos e às instituições. O objetivo deste estudo é analisar as dificuldades vivenciadas por ingressantes de uma universidade pública na transição para o Ensino Superior no contexto do ensino remoto emergencial após oito semanas de aulas. Trata-se de uma investigação qualitativa com 16 ingressantes, com idades entre 17 a 27 anos (M=19,8, DP= 3,34), 56% do sexo masculino e 31% se autodeclaram negros. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e o tratamento dos dados foi realizado pela análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que um quarto das dificuldades vivenciadas na transição para o Ensino Superior referem-se às condições de ensino e à mediação pedagógica, além das adversidades nas condições de estudo e aprendizagem, na regulação emocional, nas interações sociais e na carreira. Os resultados revelaram que as variáveis pessoais, pedagógicas e contextuais influenciam a transição dos estudantes para o Ensino Superior. E as ações voltadas à promoção do sucesso acadêmico dos estudantes devem atentar-se para o desenvolvimento profissional docente, para a autorregulação da aprendizagem e para os serviços de apoio aos estudantes.