I. D. D. Oliveira, T. Caetano, Mikael Frank Rezende Júnior
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O laboratório didático (remoto) de ciências: “velhos” funda-mentos, novas reflexões
A utilização de atividades experimentais no ensino de Física tem sido destacada há tempos na literatura especializada e, apesar da reconhecida importância, é sabido da limitada ou nenhuma utilização dessas atividades em sala de aula. Esse comportamento recalcitrante tem sido atribuído a fatores como falta de formação específica dos docentes, falta de estrutura adequada nas escolas, turmas superlotadas, tempo escasso alocado para as aulas de ciências, problemas de gestão escolar, etc. Inúmeras alternativas a essas limitações foram surgindo na medida em que o avanço tecnológico ocorria e, com o advento mais recente das atividades experimentais didáticas de física controladas remotamente, com suas especificidades e contextos, e que ganharam novos contornos a partir dos desdobramentos da pandemia de COVID-19, percebeu-se a necessidade de revisitar alguns dos aspectos de uma discussão já estabelecida sobre os Laboratórios Didáticos de Física por Alves Filho (2000), e lançar o olhar sobre algumas das particularidades apresentadas pelos Laboratórios Remotos à luz de cinco pontos principais: 1) a necessidade que os estudantes possuem do concreto, de tentarem “enxergar” os fenômenos físicos e seus efeitos; 2) o desenvolvimento da capacidade de questionamento por parte dos estudantes; 3) o desenvolvimento de certas habilidades e competências generalizáveis; 4) a oportunidade de cotejar concepções alternativas que os estudantes possuem, e 5) o fato de que os estudantes gostam do trabalho prático e do ambiente descontraído do laboratório. Assim, este trabalho consiste em uma análise inicial para identificar evidências sobre os Laboratórios Remotos e a viabilidade de aproximações a construções teóricas já estabelecidas sobre essa temática.