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Interseccionalidad y pensamiento contracolonial: reflexiones para la inclusion de personas con discapacidad
Este estudo tem como objetivo apresentar reflexões acerca do conceito de interseccionalidade cunhado por Kimberlé Crenshaw e do pensamento contracolonial elaborado por Nêgo Bispo enquanto paradigmas importantes para a inclusão de pessoas com deficiência. Defende-se que tais epistemologias colaboram, de modo interdisciplinar, no combate ao capacitismo entrelaçado à demais opressões sociais como o racismo, machismo, lgbtqiapn+fobia, xenofobia, as quais produzem processos de exclusão peculiares. A pesquisa possui caráter descritivo e explicativo com metodologia de abordagem exploratória. Primeiramente, apresenta-se um panorama acerca da interseccionalidade, ferramenta teórico-metodológica que permite compreender que a experiência da deficiência é marcada pelas relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, religiosidade/crença, geração/idade, nacionalidade/regionalidade, classe social. Posteriormente, foram elaboradas algumas reflexões a partir do pensamento contracolonial. Por fim, nossa análise evidencia que a colonialidade invisibiliza pessoas com deficiência e a interseccionalidade e contracolonialidade são importantes caminhos epistêmicos para validar saberes ancestrais e a pluralidade como fundamentos para a inclusão.