Arthur Fernandes Sampaio, Céu Silva Cavalcanti, Maria Cristina Rocha Barreto
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Este artigo procura analisar as produções acadêmicas sobre homens trans brasileiros que trabalharam com pornografia online. Realizou-se uma pesquisa utilizando-se a plataforma do Google Acadêmico, com um recorte temporal de dez anos (2013-2023), encontrando-se três artigos brasileiros sobre essa abordagem específica, e destes, apenas um discutia sobre homens trans que trabalhavam na atividade. A quase ausência de produções acadêmicas sobre esse assunto leva a quatro linhas de discussões: o fenômeno da diferença da passabilidade de homens e mulheres trans/travestis; o uso, por parte de homens trans, de uma espécie de invisibilidade funcional; a dificuldade de articulação política unificada dos homens trans; e o fato de a maioria dos estudos sobre pornografia serem propostos por estudos feministas. Por essas razões e por se tratar de uma questão complexa, cujas discussões não conseguem se esgotar facilmente, faz-se necessário o fomento à produção de estudos cuidadosos sobre homens trans e pornografia.