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Este estudo enseja refletir a presença/ausência de pessoas trans nas universidades públicas brasileiras a partir de vivências da equipe da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade de uma universidade federal e de uma transativista. Nossa empreitada experimental é motivada a partir de um lugar comum e de uma tessitura intersubjetiva, na qual buscamos articular reflexões a dados documentais e alguns estudos que consideramos relevantes no campo dos direitos humanos, das ações afirmativas, bem como da comunidade de LGBTQIAPN+ no Brasil, país líder mundial em assassinatos de pessoas trans. Esboçamos um levantamento das universidades que sinalizam ofertar cotas para pessoas trans e consideramos que apesar de alguns avanços alcançados, é evidente o rescaldo de uma cruzada antigênero e de um backlash contra os direitos dessas pessoas, o que nos leva a reivindicar a urgência de ações afirmativas para um público historicamente negligenciado do projeto de desenvolvimento do país.